UE aprova novas sanções à Rússia contra setores de energia, aço e defesa
A União Europeia aprovou formalmente hoje uma nova enxurrada de sanções contra a Rússia por sua invasão da Ucrânia, que inclui vetos de investimentos no setor de energia russo, exportações de bens de luxo e importações de produtos siderúrgicos da Rússia.
As sanções, que entram em vigor após a publicação no diário oficial da UE ainda nesta terça-feira, também congelam os ativos de mais líderes empresariais que apoiam o Estado russo, incluindo o proprietário do clube de futebol Chelsea, Roman Abramovich.
A Comissão Europeia informou em comunicado nesta terça-feira que as sanções incluem "uma proibição abrangente de novos investimentos no setor de energia russo".
A medida atingirá as importantes petrolíferas russas Rosneft, Transneft e Gazprom Neft, mas os membros da UE ainda poderão comprar petróleo e gás delas, disse uma fonte da UE à Reuters.
Também haverá uma proibição total de transações com algumas empresas estatais russas ligadas ao complexo militar-industrial do Kremlin, disse o Executivo da UE.
O bloco chegou a um acordo preliminar sobre as novas sanções na segunda-feira, e nenhuma objeção foi levantada antes do prazo acordado.
Estima-se que o veto das importações de aço da Rússia afete 3,3 bilhões de euros (3,6 bilhões de dólares) em produtos, segundo a Comissão.
As empresas da UE também não poderão exportar bens de luxo com valor superior a 300 euros, incluindo joias. As exportações de carros que custem mais de 50.000 euros também serão proibidas, disseram fontes da UE.
O pacote também proíbe as agências de classificação de crédito da UE de emitir classificações para a Rússia e para empresas russas.
As últimas sanções seguem três rodadas de medidas punitivas que incluíram o congelamento de ativos do banco central russo e a exclusão do sistema bancário SWIFT de alguns bancos russos e bielorrussos.
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