China promete adotar políticas amigáveis aos mercados
PEQUIM (Reuters) - O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, considerado a principal autoridade econômica da China, fez um apelo pela implementação de políticas favoráveis ao mercado para apoiar a economia e por cautela na introdução de medidas que possam prejudicar os mercados, impulsionando as baqueadas ações listadas na China e em Hong Kong nesta quarta-feira.
O pedido de Liu por medidas de órgãos governamentais que apoiem a economia e os mercados veio um dia após as ações chinesas caírem para mínimas em 21 meses, enquanto empresas da China continental listadas em Hong Kong atingiram mínimas desde 2008. Na esteira dos comentários desta quarta-feira, o índice Hang Seng, de Hong Kong, disparou 9,1%, com o índice chinês CSI300 saltando 4,3%.
"Todas as políticas que têm impacto significativo nos mercados de capitais devem ser coordenadas com os departamentos de gestão financeira com antecedência para manter a estabilidade e a consistência das expectativas", disse Liu, acrescentando que as autoridades serão responsabilizadas por suas ações.
Sobre a estabilidade do mercado financeiro em Hong Kong, os reguladores da China e de Hong Kong fortalecerão sua coordenação, disse Liu.
A China se esforçará para promover o desenvolvimento saudável da economia de plataformas da internet e concluir a retificação de grandes empresas desse setor o mais rápido possível, disse Liu em reunião do Comitê de Estabilidade e Desenvolvimento Financeiro, segundo a agência de notícias Xinhua.
A China também se esforçará para revigorar sua economia e neutralizar os riscos no setor imobiliário, acrescentou ele.
PROGRESSO
Liu disse que as negociações entre reguladores chineses e norte-americanos sobre empresas chinesas listadas nos Estados Unidos tiveram progresso positivo e que os reguladores estão trabalhando em planos de cooperação específicos.
O governo continuará a apoiar empresas locais que buscam listagem no exterior, disse ele.
A comissão de valores mobiliários da China disse nesta quarta-feira que continuará a se comunicar com os reguladores dos EUA e se esforçará para chegar a um acordo sobre uma cooperação de supervisão de auditoria entre os dois países o mais rápido possível.
(Reportagem de Kevin Yao)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.