Governo amplia leque de auxílios em PEC e quer conceder R$2,5 bi a taxistas
Na tentativa de facilitar a votação da PEC dos auxílios prevista para esta quinta-feira, o governo decidiu conceder ainda mais um benefício, dessa vez destinado a taxistas, em um montante de 2,5 bilhões de reais, informaram senadores em plenário.
Segundo o líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), as conversas em torno da concessão de mais esse benefício envolveram o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes.
A informação foi confirmada pelo líder do PL e filho do presidente da República, Flávio Bolsonaro (RJ). A ideia partiu de uma emenda sugerida pelo líder do MDB, Eduardo Braga (AM), que advoga ainda por uma PEC paralela que possa atender motoristas de aplicativos, mototaxistas e transportadores em comunidades ribeirinhas.
A PEC dos auxílios já amplia o Auxílio Brasil e o Auxílio Gás e prevê, mediante o reconhecimento de estado de emergência pela alta dos combustíveis, a criação de um benefício destinado a transportadores autônomos de carga, o chamado "voucher caminhoneiro".
Bezerra apresentou "ajustes" em seu texto, e afirmou que deve apresentar adendo para incorporar a nova sugestão do governo relacionada aos taxistas.
A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ocorre a cerca de 100 dias das eleições gerais de outubro, e a medida está sendo apontada por críticos como eleitoreira.
Mesmo assim, é provável que a PEC receba os votos favoráveis da maioria dos parlamentares, dado o peso político de se posicionar contra uma proposta que concede ajuda aos mais vulneráveis diante da escalada dos preços dos combustíveis.
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