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Shell combina operações upstream e GNL em 1ª mudança sob novo CEO

30/01/2023 08h24

Por Ron Bousso

LONDRES (Reuters) - A Shell combinará suas divisões de produção de petróleo e gás e gás natural liquefeito (GNL) como parte de mudanças mais amplas sob o novo CEO Wael Sawan, em um movimento que a empresa disse que pode resultar em alguns cortes de empregos.

A nova divisão, que combina as operações mais lucrativas da Shell, será chefiada pelo atual diretor upstream Zoe Yujnovich, informou a empresa em comunicado nesta segunda-feira.

Sawan assumiu o cargo em 1º de janeiro após liderar a divisão integrada de gás da Shell, que incluía os negócios de GNL e renováveis do grupo, com a promessa de simplificar e melhorar as operações da empresa.

Sob a reestruturação interna, as operações de renováveis serão combinadas com as operações de refino e comercialização de petróleo da Shell, lideradas pelo atual diretor de downstream, Huibert Vigeveno, informou a empresa.

A reforma reduzirá o tamanho do comitê executivo da Shell de nove membros para sete, em um esforço para "simplificar ainda mais a organização e melhorar o desempenho".

As mudanças podem resultar em cortes de empregos "relativamente limitados" em toda a empresa, disse um porta-voz.

A Shell passou por uma grande reestruturação pela última vez após a pandemia de coronavírus em 2020, quando o então CEO Ben van Beurden cortou mais de 10% da força de trabalho da empresa como parte de seu esforço para conduzir a empresa em direção à transição energética.

"Menos interfaces significam maior cooperação, disciplina e velocidade, permitindo-nos focar no fortalecimento do desempenho em todos os negócios e gerar fortes retornos para nossos investidores", disse Sawan no comunicado.

As mudanças entrarão em vigor no dia 1º de julho.

A estratégia da Shell exige cortes em suas emissões de gases de efeito estufa e a construção de um grande negócio de baixo carbono.

A empresa divulga seus resultados do ano de 2022 na quinta-feira.

(Por Aby Jose Koilparambil em Bengaluru)