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Poupança sofre resgate líquido de R$ 6 bi em março

Edifício-sede do Banco Central, em Brasília - Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Edifício-sede do Banco Central, em Brasília Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Isabel Versiani

Em Brasília

06/04/2023 15h31Atualizada em 06/04/2023 23h05

Após registrar um saque líquido recorde para o mês em fevereiro, a caderneta de poupança fechou março com um volume ainda expressivo de resgates, mas distante do maior valor já verificado no período, mostraram dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira.

A aplicação financeira mais procurada por brasileiros sofreu um saque líquido de 6,087 bilhões de reais no mês passado, após uma perda de 11,515 bilhões de reais em fevereiro.

O maior saque líquido já registrado para março foi de 15,356 bilhões de reais em 2022, ano que terminou com um resgate total recorde de 103,237 bilhões de reais.

No mês passado, os saques superaram os depósitos no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) em 5,665 bilhões de reais. Já na poupança rural, as saídas líquidas foram de 422,4 milhões de reais.

No ano, a poupança acumula uma perda de 51,233 bilhões de reais. O movimento de saques ocorre em meio a um cenário de juros elevados, que reduz a competitividade da poupança frente a outros investimentos.