Lula vai discutir violência nas escolas com presidentes de Poderes, governadores e ministros
Por Maria Carolina Marcello
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião, na próxima terça-feira, para discutir a violência nas escolas com presidentes dos outros dois Poderes, governadores, ministros, prefeitos e representantes do Ministério Público, além de parlamentares.
A mobilização do presidente, a primeira agenda oficial de Lula após seu retorno da viagem à China e aos Emirados Árabes, ocorre na esteira de ataques fatais em escolas brasileiras e em meio a um clima de pânico entre pais de alunos apesar dos indícios de alarmes falsos sobre novos ataques.
O Brasil vem presenciando uma onda de ataques em instituições de ensino desde o fim de março -- foram pelo menos três desde então. Em resposta, o governo criou um grupo de trabalho, determinou a ampliação do trabalho de inteligência da Polícia Federal e a liberação de 150 milhões de reais para as escolas, além de editar uma portaria para responsabilizar as plataformas digitais em caso de veiculação de conteúdos com apologia à violência nas escolas.
A disseminação de ameaças pelas redes, mesmo com indícios de serem boatos, tem pressionado tanto as autoridades como dirigentes de escolas públicas e privadas em cidades como São Paulo e Brasília.
Grupos de pais com filhos em estabelecimentos de ensino têm registrado que algumas datas surgem nas ameaças com mais frequência. Alguns responsáveis têm adiantado que não devem enviar os filhos para as escolas nesses dias.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.