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Setores da economia demandam juros mais baixos e condições estão colocadas para isso, diz Alckmin

O vice-presidente Geraldo Alckmin durante reunião com a diretoria da Fiesp, na cidade de São Paulo - 16.jan.2023 - Tomzé Fonseca/Futura Press/Estadão Conteúdo
O vice-presidente Geraldo Alckmin durante reunião com a diretoria da Fiesp, na cidade de São Paulo Imagem: 16.jan.2023 - Tomzé Fonseca/Futura Press/Estadão Conteúdo

Maria Carolina Marcello

Em Brasília

14/04/2023 19h51Atualizada em 14/04/2023 20h42

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, citou nesta sexta-feira a necessidade de se baixar a taxa de juros da economia como uma das demandas dos setores com quem tem conversado.

Segundo o ministro, em entrevista à Voz do Brasil, a reforma tributária também é um dos temas levantados pelos agentes econômicos abarcados pelas atividades da pasta e é "fundamental".

"Não depende só da gente, porque o Banco Central tem autonomia", disse o vice-presidente na entrevista. "Mas acho que as condições todas para a redução dos juros estão sendo colocadas", ponderou.

O posicionamento de Alckmin, que exerce interinamente a Presidência da República —o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em viagem oficial ao exterior— segue a linha do discurso de diversos representantes do governo, que, às vezes em tom mais críticos, em outras, conciliador, têm criticado a política do Banco Central.

Para Lula, o atual patamar da taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano limita o crédito, trava o crescimento e atrapalha a geração de emprego.

Pesquisa Datafolha divulgada no início de abril apontou que mais de 70% dos brasileiros consideram a taxa mais alta do que deveria.