Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Bancos de desenvolvimento podem aumentar empréstimos em US$ 200 bilhões

O presidente francês Emmanuel Macron cumprimenta o presidente Lula durante sessão do Novo Pacto Financeiro Global, em Paris - Lewis Joly/Pool/AFP
O presidente francês Emmanuel Macron cumprimenta o presidente Lula durante sessão do Novo Pacto Financeiro Global, em Paris Imagem: Lewis Joly/Pool/AFP

23/06/2023 09h29Atualizada em 23/06/2023 11h19

Os bancos multilaterais de desenvolvimento podem desbloquear 200 bilhões de dólares adicionais para as economias emergentes, administrando seus balanços com mais rigor e assumindo mais riscos, disseram líderes mundiais reunidos em uma cúpula em Paris nesta sexta-feira.

Muitos dos cerca de 40 líderes reunidos em Paris expressaram preocupação de que o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estejam cada vez mais desatualizados para enfrentar desafios como as mudanças climáticas e o ônus da dívida pós-Covid dos países pobres.

"Esperamos um aumento geral de 200 bilhões (dólares) da capacidade de empréstimo dos MDBs (bancos multilaterais de desenvolvimento) nos próximos dez anos, otimizando seus balanços e assumindo mais riscos", disse o comunicado final da cúpula obtido pela Reuters.

"Se essas reformas forem implementadas, os MDBs podem precisar de mais capital", acrescentou.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse antes da cúpula que esforços para obter mais empréstimos dos financiadores de desenvolvimento devem ser realizados antes de considerar a possibilidade de aumentos de capital.

A cúpula de Paris, organizada pelo presidente francês Emmanuel Macron, reuniu cerca de duas dezenas de líderes da África, o primeiro-ministro da China, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para dar impulso a uma nova agenda financeira global.

Na cúpula, os países ricos finalizaram uma promessa de financiamento climático de 100 bilhões de dólares para os países em desenvolvimento e criaram um fundo para a biodiversidade e a proteção das florestas.

Os líderes também esperavam reformar as instituições financeiras do pós-guerra e liberar fundos para combater as mudanças climáticas, obtendo um consenso sobre como promover uma série de iniciativas travadas em órgãos como G20, COP, FMI-Banco Mundial e Organização das Nações Unidas.