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Alckmin cria bônus para policial que reduzir criminalidade em SP

22/05/2013 11h28

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quarta-feira o pagamento de bônus aos policiais civis e militares que reduzirem os índices de criminalidade em suas áreas de atuação.

A iniciativa faz parte de um pacote de medidas que será anunciado hoje pelo governador para conter o aumento nos indicadores de violência no Estado e inclui ainda o aumento de 4,6 mil no efetivo da polícia civil e da polícia científica. A segurança pública tem sido uma das áreas mais criticados da atual gestão do tucano.

O bônus começará a ser pago a partir do segundo semestre do ano. O valor máximo será de até R$ 4 mil para o policial que cumprir todas as metas de redução da criminalidade em sua unidade. Além disso, 10% dos policiais mais bem avaliados poderão ganhar uma premiação extra que pode chegar R$ 10 mil. Alckmin, no entanto, não detalhou os critérios de avaliação. Segundo ele, as regras serão definidas em parceria com os institutos Falconi e Sou da Paz.

"Vamos estabelecer as metas mais importantes para a população e, como resultado deste sistema de metas a serem atingidas por região, por tipo de delitos, é natural uma meritocracia. Ou seja, uma bonificação. São um conjunto de medidas, vai até a criação de uma nova seccional em Campinas, um novo Deinter em Araçatuba", disse Alckmin durante entrevista ao programa "Bom Dia São Paulo", da Rede Globo.

As metas e prazos da redução da criminalidade, explicou o tucano, serão públicos. "Queremos resultado para a população na ponta, que é redução dos indicadores de criminalidade. É um misto: de um lado carreira, salário; de outro, estímulo", acrescentou. O governador ressaltou também que a Polícia Civil terá três mil novos agentes, enquanto a Polícia Técnico-Científica terá um incremento de 62% em seu quadro.

Alvo de críticas pela gestão na segurança pública, Alckmin aproveitou a entrevista para apontar a omissão do governo federal em proteger as fronteiras. "Uma situação geral: tráfico de drogas, tráfico de armas, omissão do governo federal, fronteiras totalmente abertas".