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Linx e Cielo criam joint venture para atender pequeno varejo

02/06/2014 14h25

(Atualizada às 11h31m)

A Linx, empresa brasileira de sistemas de gestão para o varejo, divulgou nesta segunda-feira fato relevante, pelo site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no qual informa ter assinado memorando de entendimento com a Cielo para a criação de "uma joint venture".

A nova empresa "terá como foco o desenvolvimento e comercialização de uma solução única e integrada, que embarca automação comercial, software de gestão e plataforma de pagamentos eletrônicos, para os pequenos varejistas brasileiros".

"A concretização da operação está sujeita à assinatura dos documentos definitivos e à aprovação das autoridades regulatórias aplicáveis. A Linx manterá o mercado informado do desenvolvimento da operação", afirmou, no comunicado, o diretor de relações com investidores da Linx, Dennis Herszkowicz.

1 milhão de varejistas

A Linx informou que passará a competir em um mercado potencial de 1 milhão de empresas de varejo de pequeno porte, por meio da nova companhia. Herszkowicz disse que a nova sociedade terá como alvo companhias que possuam até cinco lojas e receita anual inferior a R$ 2 bilhões. Esse é um segmento em que a Linx ainda não atua, de acordo com o executivo.

"A joint venture abre uma nova via de crescimento para a Linx, é um segmento no qual ainda não atuava diretamente", afirmou Herszkowicz, em teleconferência com analistas na manhã de hoje. A Linx tem atualmente como mercado alvo redes varejistas de médio e grande portes. Nesse segmento, a companhia é líder de mercado, com 32,7% de participação e 25 mil clientes.

O executivo disse ainda que o mercado alvo são pequenos varejistas que a Cielo já atende e varejistas que não são clientes da Cielo nem da Linx atualmente. Dos 1,4 milhões de varejistas que a Cielo atende atualmente, 1 milhão são redes com receita inferior a R$ 2 bilhões.

De acordo com uma pesquisa realizada no ano passado pela Cielo, 52% dos pequenos lojistas não possuem sistemas de automação comercial.

A nova companhia que será criada por meio da joint venture vai oferecer um conjunto de software e serviços acessíveis remotamente pela internet (no modelo de computação em nuvem), que inclui automação comercial, software de gestão e serviço de pagamentos eletrônicos.

O valor a ser investido no empreendimento é mantido em sigilo pelas companhias, assim como a meta de receita para um primeiro ano de atividades. A expectativa das companhias é que a nova empresa entre em operação no primeiro semestre de 2015.

Herszkowicz disse que o acordo entre as empresas não inclui regra de exclusividade, por se tratar de uma oferta de serviços nova. "Não vemos ninguém oferecendo um conjunto combinado de serviços com fornecedor único e o mercado é amplo, é possível trabalhar com diferentes perfis e segmentos sem trazer prejuízos para essa parceria", afirmou.

Há pouco, as ações da Linx negociavam com alta de 3% na bolsa, cotadas a R$ 48,45. Cielo avançava 2%, para R$ 40,85. O Ibovespa tem ganho de 0,85%, a 51.673 pontos.

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