Metalúrgicos fazem festa para 10 mil e priorizam reeleição de Dilma
Reeleger a presidente Dilma Rousseff e apoiar o candidato ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha (PT-SP) estão entre as prioridades da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que tomou posse neste domingo.
"Essa é uma questão fechada pelos sindicatos e pela CUT [Central Única dos Trabalhadores]", disse o presidente eleito, Rafael Marques. Segundo ele, os trabalhadores "não têm uma interlocução decente com o governo do Estado de São Paulo", por isso o setor está apoiando Padilha, para fazer essa aproximação.
Apesar de participar do evento organizado para dar posse à diretoria do sindicato, que reuniu cerca de 10 mil metalúrgicos e familiares na Estância Alto da Serra, em São Bernardo do Campo, Padilha negou que estivesse em campanha. "Não é campanha, é festa, a campanha foi em Campo Limpo [periferia de São Paulo] de manhã", afirmou.
Enquanto posava para fotos com trabalhadores e crianças no colo, o candidato disse que estava revendo antigos amigos da área sindical na região. "Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo e Barcelona juntos não geraram tantos craques para o futebol mundial quanto os metalúrgicos geraram de craques para a política brasileira", comparou.
"Não vou pedir voto porque talvez não possa", disse o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, durante discurso aos trabalhadores. A ele se juntaram o prefeito de Santo André, Carlos Grana, o presidente da CUT nacional, Vagner Freitas, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e outros políticos e sindicalistas.
Em clima de campanha eleitoral, membros do grupo inflamaram o público com discursos e promessas de projetos políticos. Churrasco e bebida foram servidos de graça, durante todo o dia, sob o acompanhamento de grupos musicais. O sindicato não revelou quanto foi investido na festa.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era esperado, mas, por volta das 13h30, assessores do sindicato disseram que ele havia cancelado a visita. O prefeito Luiz Marinho disse que Lula estava "com problema na garganta". Em 2011, Lula foi diagnosticado com tumor na laringe.
Além do presidente Rafael Marques, foram eleitos e empossados os membros da Direção Plena do Sindicato, o Conselho da Executiva, o Conselho Fiscal, os Comitês Sindicais de Empresas (CSEs) e o Comitê Sindical dos Aposentados.
Na pauta da nova diretoria estão questões como a busca pelo aumento do nível de emprego, do poder da indústria no Brasil e a redução do impacto de itens importados na indústria automotiva.
Marques disse que também há um esforço para incluir o setor aeroespacial sob o sindicato dos metalúrgicos. A proposta ganhou força a partir da assinatura de um memorando de entendimento entre a Embraer e a Saab, este mês, para a administração conjunta do projeto F-X2 no Brasil. A entrada da Saab na região do ABC e a compra de caças são uma promessa para fortalecer a entidade, na visão do sindicalista.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC representa as indústrias de São Bernardo do Campo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, com uma base total de 100 mil trabalhadores.
"Essa é uma questão fechada pelos sindicatos e pela CUT [Central Única dos Trabalhadores]", disse o presidente eleito, Rafael Marques. Segundo ele, os trabalhadores "não têm uma interlocução decente com o governo do Estado de São Paulo", por isso o setor está apoiando Padilha, para fazer essa aproximação.
Apesar de participar do evento organizado para dar posse à diretoria do sindicato, que reuniu cerca de 10 mil metalúrgicos e familiares na Estância Alto da Serra, em São Bernardo do Campo, Padilha negou que estivesse em campanha. "Não é campanha, é festa, a campanha foi em Campo Limpo [periferia de São Paulo] de manhã", afirmou.
Enquanto posava para fotos com trabalhadores e crianças no colo, o candidato disse que estava revendo antigos amigos da área sindical na região. "Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo e Barcelona juntos não geraram tantos craques para o futebol mundial quanto os metalúrgicos geraram de craques para a política brasileira", comparou.
"Não vou pedir voto porque talvez não possa", disse o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, durante discurso aos trabalhadores. A ele se juntaram o prefeito de Santo André, Carlos Grana, o presidente da CUT nacional, Vagner Freitas, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e outros políticos e sindicalistas.
Em clima de campanha eleitoral, membros do grupo inflamaram o público com discursos e promessas de projetos políticos. Churrasco e bebida foram servidos de graça, durante todo o dia, sob o acompanhamento de grupos musicais. O sindicato não revelou quanto foi investido na festa.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era esperado, mas, por volta das 13h30, assessores do sindicato disseram que ele havia cancelado a visita. O prefeito Luiz Marinho disse que Lula estava "com problema na garganta". Em 2011, Lula foi diagnosticado com tumor na laringe.
Além do presidente Rafael Marques, foram eleitos e empossados os membros da Direção Plena do Sindicato, o Conselho da Executiva, o Conselho Fiscal, os Comitês Sindicais de Empresas (CSEs) e o Comitê Sindical dos Aposentados.
Na pauta da nova diretoria estão questões como a busca pelo aumento do nível de emprego, do poder da indústria no Brasil e a redução do impacto de itens importados na indústria automotiva.
Marques disse que também há um esforço para incluir o setor aeroespacial sob o sindicato dos metalúrgicos. A proposta ganhou força a partir da assinatura de um memorando de entendimento entre a Embraer e a Saab, este mês, para a administração conjunta do projeto F-X2 no Brasil. A entrada da Saab na região do ABC e a compra de caças são uma promessa para fortalecer a entidade, na visão do sindicalista.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC representa as indústrias de São Bernardo do Campo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, com uma base total de 100 mil trabalhadores.
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