IGP-M acelera ante setembro e vai a 0,28% em outubro
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou para 0,28% em outubro, após registrar alta de 0,20% em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em outubro do ano passado, o indicador - que serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel - subiu 0,86%.
A variação deste mês outubro ficou acima da média estimada por 15 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, que apontava alta de 0,19%. Também ficou acima do teto das estimativas, que iam de alta de 0,10% a 0,25%.
No acumulado do ano, o IGP-M sobe 2,05% e, em 12 meses, avança 2,96%. O indicador é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
A alta deste mês foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-M: atacado, varejo e construção civil.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que responde por 60% dos IGPs - subiu 0,23% em outubro, de 0,13% em setembro. Enquanto os produtos agropecuários passaram de alta de 0,10% para 0,90%, os industriais saíram de avanço de 0,14% para queda de 0,01%.
Os maiores responsáveis pelo aumento da inflação no atacado foram o café em grão (3,36% para 7%), as aves (2,36% para 3,97%), a laranja (8,08% para 10,47%) e o tomate (-11,55% para 25,41%). A elevação de preço dos bovinos desacelerou (3,82% para 2,03%), mas ainda assim foi de grande influência. Entre as principais baixas estiveram o minério de ferro (-5,46% para -4,97%), a soja em grão (-3,49% para -3,21%), o farelo de soja (0,47% para -1,87%) e a batata inglesa (-19,29% para -11,58%).
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,46% em outubro, ante 0,42% em setembro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas mais altas. A principal contribuição partiu do gr upo alimentação (0,40% para 0,63%), em que se destacaram as hortaliças e legumes, que saíram de deflação de 6,85% para alta de 2,36%.
Vestuário (-0,11% para 0,75%), comunicação (0,29% para 0,69%) e saúde e cuidados pessoais (0,50% para 0,58%) também ficaram mais caros, por causa de roupas (-0,11% para 0,69%), tarifa de telefone residencial (-1,85% para 0,16%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,43% para 0,67%), respectivamente.
Em contrapartida, educação, leitura e recreação (0,85% para 0,06%), transportes (0,37% para 0,18%) e despesas diversas (0,22% para 0,16%) variaram menos com passagem aérea (12,49% para -7,98%), gasolina (0,67% para 0,25%) e clínica veterinária (1,49% para 0,48%), respectivamente.
O grupo Habitação repetiu a taxa do mês anterior, 0,47%. O item taxa de água e esgoto residencial (-0,51% para 0,19%) exerceu a principal influência de alta, enquanto em sentido contrário, o destaque coube ao item tari fa de eletricidade residencial (1,44% para 0,67%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), já informado pela FGV ontem, registrou em outubro variação de 0,20%, acima do resultado de setembro, de 0,16%.
A variação deste mês outubro ficou acima da média estimada por 15 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, que apontava alta de 0,19%. Também ficou acima do teto das estimativas, que iam de alta de 0,10% a 0,25%.
No acumulado do ano, o IGP-M sobe 2,05% e, em 12 meses, avança 2,96%. O indicador é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
A alta deste mês foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-M: atacado, varejo e construção civil.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que responde por 60% dos IGPs - subiu 0,23% em outubro, de 0,13% em setembro. Enquanto os produtos agropecuários passaram de alta de 0,10% para 0,90%, os industriais saíram de avanço de 0,14% para queda de 0,01%.
Os maiores responsáveis pelo aumento da inflação no atacado foram o café em grão (3,36% para 7%), as aves (2,36% para 3,97%), a laranja (8,08% para 10,47%) e o tomate (-11,55% para 25,41%). A elevação de preço dos bovinos desacelerou (3,82% para 2,03%), mas ainda assim foi de grande influência. Entre as principais baixas estiveram o minério de ferro (-5,46% para -4,97%), a soja em grão (-3,49% para -3,21%), o farelo de soja (0,47% para -1,87%) e a batata inglesa (-19,29% para -11,58%).
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,46% em outubro, ante 0,42% em setembro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas mais altas. A principal contribuição partiu do gr upo alimentação (0,40% para 0,63%), em que se destacaram as hortaliças e legumes, que saíram de deflação de 6,85% para alta de 2,36%.
Vestuário (-0,11% para 0,75%), comunicação (0,29% para 0,69%) e saúde e cuidados pessoais (0,50% para 0,58%) também ficaram mais caros, por causa de roupas (-0,11% para 0,69%), tarifa de telefone residencial (-1,85% para 0,16%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,43% para 0,67%), respectivamente.
Em contrapartida, educação, leitura e recreação (0,85% para 0,06%), transportes (0,37% para 0,18%) e despesas diversas (0,22% para 0,16%) variaram menos com passagem aérea (12,49% para -7,98%), gasolina (0,67% para 0,25%) e clínica veterinária (1,49% para 0,48%), respectivamente.
O grupo Habitação repetiu a taxa do mês anterior, 0,47%. O item taxa de água e esgoto residencial (-0,51% para 0,19%) exerceu a principal influência de alta, enquanto em sentido contrário, o destaque coube ao item tari fa de eletricidade residencial (1,44% para 0,67%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), já informado pela FGV ontem, registrou em outubro variação de 0,20%, acima do resultado de setembro, de 0,16%.
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