Oi reverte lucro e tem prejuízo de R$ 401 milhões no trimestre
A operadora de telefonia Oi encerrou o primeiro trimestre de 2015 com prejuízo líquido, atribuído aos acionistas controladores, de R$ 401,3 milhões, revertendo lucro de R$ 227,5 milhões apurado em igual intervalo de 2014.
A receita líquida da empresa avançou 2,4% no intervalo, totalizando R$ 7,04 bilhões. Os custos e despesas operacionais subiram fortemente no período, 28,2%, alcançando R$ 5,03 bilhões. Nessa linha, chama a atenção uma receita operacional líquida de R$ 1,25 bilhão lançada no primeiro trimestre do ano passado, tendo como contrapartida zero no balanço de 2015.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 2,01 bilhões nos três primeiros meses do ano, com queda de 34,6% em 12 meses. A margem Ebitda também recuou de forma expressiva no intervalo, passando de 42,9% para 28,6%.
As despesas financeiras totalizaram R$ 1,58 bilhão no trimestre, com alta de 6,7%. Já as receitas financeiras subiram 10%, para R$ 307 milhões.
A empresa contabilizou ainda, no primeiro trimestre deste ano, um valor positivo de R$ 62,1 milhões como Imposto de Renda e contribuição social, cifra que tinha sido negativa em R$ 387,6 milhões em igual intervalo de 2014.
No fim de março, a dívida líquida da Oi era de R$ 32,56 bilhões, volume 6,5% maior frente à posição de dezembro. Em relação à março do ano passado, o aumento foi de 7,5%.
A parcela da dívida em moeda estrangeira representou 51,8% do total no trimestre, "praticamente sem exposição a flutuações do câmbio (abaixo de 0,1%)", diz o relatório da companhia. "O prazo médio da dívida é de aproximadamente 3,7 anos".
Projeção de Ebitda
A Oi afirmou que mantém a projeção de Ebitda para o ano, que deve ficar entre R$ 7 bilhões e R$ 7,4 bilhões.
Segundo a companhia, a manutenção da perspectiva tem como base "resultados significativamente melhores no primeiro trimestre de 2015, apresentando melhores tendências em praticamente todas as linhas".
A operadora também divulgou estimativa para o fluxo de caixa operacional (FCO), que deve ficar entre R$ 1,2 bilhão e R$ 1,8 bilhão neste ano.
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