Dólar inicia o ano em alta e volta ao patamar de R$ 4,03
O dólar encerrou o primeiro pregão do ano em forte alta frente ao real, acompanhando o movimento de valorização da moeda americana em relação às principais divisas emergentes, sustentado pelo receio de uma desaceleração mais forte da economia chinesa. Essa preocupação foi acentuada após dados fracos do setor industrial na China e da forte queda do mercado acionário chinês, que levou a uma nova desvalorização do yuan.
O dólar comercial subiu 1,93%, encerrando a R$ 4,0326, enquanto o contrato futuro para fevereiro avançava 1,78% para R$ 4,07. Já o euro subia 1,48% para R$ 4,3758.
O real era a segunda moeda que mais caía frente ao dólar entre as principais divisas emergentes (a primeira era o won da Coreia do Sul).
Os mercados passaram por uma correção hoje com a notícia de recuo maior que o esperado da atividade industrial na China e forte queda do mercado acionário chinês.
Diante da preocupação com a atividade, o Banco do Povo da China anunciou uma desvalorização maior que a esperada do yuan, a maior desde agosto, levando a cotação da moeda chinesa para 6,5032 por dólar ante 6,4936, o nível mais baixo desde 2011.
Para o gestor de mercados internacionais do Brasil Plural, Mauricio Junqueira, o governo chinês deve promover uma desvalorização gradual do yuan, o que deve trazer maior pressão para as moedas emergentes, tanto pela perda de competitividade quanto pelo recuo dos preços das commodities.
Além da aversão a risco no cenário externo, a incerteza em relação ao quadro político e fiscal no mercado doméstico contribui para acentuar a demanda pela moeda americana neste início de ano.
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