Dólar sobe mais de 2% e supera R$ 4,05
O dólar comercial abriu esta jornada na casa de R$ 4, repercutindo a aversão a risco que domina os negócios no exterior. Em quase meia hora de operações, o dólar subia 2,46%, para R$ 4,0535.
A fonte da cautela são novas preocupações com a China, deflagradas por dados mais fracos no setor manufatureiro do país. A atividade fabril recuou em dezembro pelo 10º mês consecutivo e num ritmo mais forte que o esperado. Além disso, o banco central chinês fixou o ponto médio para o yuan em uma mínima em quatro anos e meio. As ações chinesas despencaram cerca de 7%.
No Brasil, seguem as incertezas no plano político e econômico. Dentre as notícias divulgadas em meio às festas de fim de ano, destaca-se a sanção pela presidente Dilma Rousseff da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016.
Outra informação que merece atenção é a de que o governo anunciou o pagamento de R$ 72,4 bilhões referentes às chamadas "pedaladas fiscais", dívidas com o BNDES, FGTS, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. A expectativa do Palácio do Planalto é enfraquecer ações em prol do impeachment da presidente Dilma.
O Banco Central (BC) começa hoje a rolagem dos swaps cambiais tradicionais que vencem em fevereiro. A oferta desta segunda-feira é de 11.600 contratos, divididos entre três vencimentos (junho de 2016, outubro de 2016 e janeiro de 2017). Mantido esse ritmo, o BC rolará integralmente os US$ 10,118 bilhões em swaps que expiram no começo de fevereiro.
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