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Consumo de energia recuou 0,5% em dezembro na comparação anual

05/01/2016 12h15


O consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) em dezembro totalizou 65.306 megawatts (MW) médios, com uma queda de 0,5% em relação a igual período de 2014, informou nesta terça-feira o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Em relação a novembro, o consumo no sistema cresceu 0,6%. No ano de 2015, o consumo recuou 1,8% ante 2014.

"Apesar do baixo desempenho da atividade econômica, diante da demanda interna fraca causada principalmente pelo alto endividamento das famílias, taxa de juros e de desemprego elevadas, o comportamento da carga no SIN apresentou, em dezembro de 2015, um ligeiro avanço comparativamente aos meses anteriores, provocado pelo movimento de normalização dos estoques da indústria e uma tímida melhora das expectativas", afirmou o ONS, em boletim mensal.

No lado positivo, o operador destacou ainda que o consumo de energia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que representa 60% de toda a carga do país, cresceu 0,1% em dezembro, ante igual período de 2014, totalizando 38.551 MW médios. Segundo o operador, é a primeira variação positiva nesse tipo de comparação depois de dez meses. Em relação a novembro de 2015, o consumo cresceu 1,2%.

O consumo na região Nordeste também apresentou variação positiva em dezembro, ante o último mês de 2014, de 2,1%, para 10.650 MW médios. Na comparação com novembro de 2015, o consumo, porém, recuou 1,9%.

O consumo de energia na região Norte em dezembro também apresentou variação positiva, de 7,3%, ante igual período de 2014, alcançando 5.456 MW médios. O resultado, porém, foi influenciado pela interligação do sistema de Macapá ao SIN, a partir de outubro do ano passado. Na comparação com o mês exatamente anterior, o consumo recuou 1,3%.

O pior desempenho foi observado na região Sul, onde o consumo de energia em dezembro, de 10.649 MW médios, caiu 8,2% ante o último mês de 2014. Segundo o operador, o resultado é explicado pela ocorrência de chuvas intensas, além do cenário econômico atual e a redução do consumo decorrente do aumento das tarifas de energia.

Em relação a novembro de 2015, porém, houve um avanço de 1,6%.