Dólar ensaia correção de baixa e é negociado na casa de R$ 4,02
O dólar começou o pregão em alta ante o real, mas perdeu força em seguida e opera em queda nesta terça-feira. O mercado tenta ingressar em um ajuste tímido depois da forte valorização de ontem, que empurrou a cotação firmemente acima de R$ 4 em meio a uma onda de aversão a risco no mundo.
Às 9h56, o dólar se desvalorizava 0,19%, a R$ 4,0250. O dólar para fevereiro tinha queda de 0,31%, a R$ 4,0610.
Os juros futuros também operavam em baixa, sobretudo as taxas dos vencimentos curtos. Ontem, o mercado de DI demonstrou mais "sangue frio" com a turbulência externa e hoje indica mais disposição a um ajuste de baixa.
Às 9h56, o DI janeiro de 2017 recuava a 15,700% ao ano, ante 15,760% no ajuste anterior. O janeiro de 2018 cedia a 16,400%, frente a 16,500% no último ajuste. O DI janeiro de 2021 caía a 16,520%, contra 16,580% no ajuste da véspera.
Os investidores vão reforçar até o fim do mês as atenções com os sinais para a política monetária, a duas semanas da primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 2016.
Ele lembra que o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Altamir Lopes, reafirmou em dezembro a disposição da autarquia em usar os instrumentos disponíveis - leia-se Selic - para impedir que a inflação supere o teto da meta em 2016. Mas na ocasião o diretor do BC também fez uma ponderação nova ao dizer que "esses instrumentos serão usados quando e se o Copom julgar necessário".
De forma geral, a leitura é que, com Nelson Barbosa no comando do Ministério da Fazenda e as últimas notícias de que a presidente Dilma Rousseff dará mais ênfase ao crescimento econômico para sobreviver ao processo de impeachment, cresce a percepção de que o BC pode rever sua disposição em subir os juros novamente.
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