Bovespa cai mais de 2% com aversão a risco provocada por China
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tinha baixa de 2,19%, aos 40.858 pontos, às 10h36, como reflexo da piora generalizada do apetite dos investidores por risco. Novamente, notícias vindas da China provocam um movimento de busca de ativos mais seguros, o que se traduz em compra de títulos do Tesouro americano, ouro e ienes e venda de ações e commodities.
Na China, a Bolsa de Xangai teve um tombo de mais de 7%, o que acionou o sistema de "circuit breaker" após apenas meia hora de negócios. Além disso, uma nova desvalorização do yuan intensificou o temor de que a segunda maior economia do mundo esteja em um processo de desaceleração ainda mais forte que o imaginado, com impactos sobre todo o mundo.
Não por acaso, o petróleo renovou mínimas em 11 anos, algumas moedas emergentes batem novos pisos recordes, e as bolsas da Ásia tiveram perdas.
Na cena doméstica brasileira, a notícia que agrava o desconforto dos investidores é a queda surpreendente da produção industrial, de 2,4% entre outubro e novembro. A previsão dos economistas ouvidos pelo Valor Data era de um recuo de 0,8%. O número mostra um quadro ainda mais fraco da atividade, o que prejudica as perspectivas de resultado das companhias brasileiras.
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