IBGE: Preços administrados disparam 18% em 2015
A inflação de serviços encerrou 2015 em 8,09%, abaixo da média geral do IPCA, de 10,67%, mas ainda em um patamar bem acima do teto da meta de 6,5%, determinada pelo Banco Central para a inflação oficial. A alimentação fora de casa foi o maior impacto para essa aceleração, com alta de 10,38% no ano. O aluguel subiu 7,38% e também exerceu forte contribuição na alta do preço de serviços.
Em 2014, a inflação de serviços subiu 8,28%, ficou acima do IPCA e foi o grande motivo da escalada de preços.
Já em 2015, a inflação oficial foi fortemente influenciada pelo reajuste de preços monitorados. No ano passado, o índice dos administrados subiu 18,08%. A conta de luz subiu, em média, 51%; os jogos de azar, 47,5%; ônibus urbano teve alta de 15,09%; e a taxa de água e esgoto, 14,75%.
Ao longo de 2015, a gasolina subiu 20,1% e o etanol, 29,63%. Juntos, combustíveis, com impacto de 1,04 ponto, e energia elétrica (1,5 ponto), responderam por 24% do IPCA no ano passado.
Entre novembro e dezembro, porém, o reajuste dos preços administrados "foi menos intenso", segundo a coordenadora de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos. Ficou no último mês do ano em 0,53%, após alta de 1,09% em novembro. No mesmo período, o índice de serviços acelerou de 0,46% para 0,97%, segundo o IBGE.
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