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IGP-M desacelera para 0,41% na primeira prévia de janeiro

11/01/2016 09h20


A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou para 0,41% na primeira prévia de janeiro de 2016, na comparação com 0,44% do mesmo período em dezembro de 2015, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa desaceleração foi puxada por produtos industriais comercializados no atacado. Os preços agropecuários, por sua vez, voltaram a subir. O IGP-M serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel.

No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,35% na primeira prévia de janeiro, vindo de 0,37% na parcial de dezembro. Os preços dos produtos agropecuários saíram de avanço de 0,66% para 1,08% e os produtos industriais deixaram uma alta de 0,26% para apenas 0,06%. Enquanto o minério de ferro reduziu o ritmo de baixa (-7,17% para -5,28%), milho (0,05% para 3,83%) e tomate (-11,58% para 25,63%) foram as principais influências de alta.

No corte por estágio de produção, a inflação dos bens finais cedeu de 1,19% para 0,89% e a dos intermediários abrandou de 0,36% para 0,23%. A deflação nas matérias-primas brutas ficou menor (-0,60% para -0,15%).

No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) repetiu na primeira prévia de janeiro a mesma variação da parcial do último mês de 2015, de 0,73%. A inflação dos alimentos foi de 0,94% para 1,56% no período, por causa da alimentação fora de casa (0,45% para 0,91%), enquanto a inflação de transportes suavizou de 1,11% para 0,42%, graças ao etanol (9,10% para 0,31%).

Avançaram mais vestuário (0,02% para 1,44%), saúde e cuidados pessoais (0,51% para 0,65%) e despesas diversas (0,20% para 0,45%), puxados por roupas (-0,20% para 1,57%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,05% para 0,78%) e tarifa postal (0,00% para 7,68%), respectivamente.

Tiveram desaceleração os grupos habitação (0,53% para 0,24%), educação, leitura e recreação (1,20% para 0,40%) e comunicação (0,29% para 0,02%) por causa da tarifa de eletricidade residencial (1,40% para estabilidade), passagem aérea (24,46% para 1,55%) e tarifa de telefone residencial (0,62% para 0,00%), respectivamente.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou de 0,22% para 0,05%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação positiva de 0,10%. No mês anterior, houve elevação de 0,46%. O índice que representa o custo da mão de obra não apresentou variação pelo quinto mês consecutivo.