Inflação pelo IPC-S acelera na segunda prévia de janeiro
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) teve forte aceleração da primeira para a segunda quadrissemana de janeiro, de 0,99% para 1,30%, informa nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O aumento das mensalidades escolares, típico do primeiro mês do ano, e também dos preços dos alimentos, da energia elétrica e da passagem de ônibus pressionaram a taxa do período.
Ao todo, seis das oito classes de despesa que compõem o índice subiram. No grupo educação, leitura e recreação, a variação passou de 1,27% para 3,06%, por causa do aumento dos cursos formais, cuja taxa passou de 1,75% para 5,02%.
Também subiram alimentação (1,92% para 2,19%), habitação (0,45% para 0,68%), transportes (0,85% para 1,14%), comunicação (0,25% para 0,50%) e despesas diversas (0,73% para 1,02%), pressionados, respectivamente, pelos itens: hortaliças e legumes (10,53% para 15,45%), tarifa de eletricidade residencial (0,59% para 1,30%), tarifa de ônibus urbano (1,30% para 2,86%), pacotes de telefonia fixa e internet (0,38% para 1,34%) e cartório (0,25% para 1,71%).
Apenas o grupo vestuário desacelerou, de 0,81% para 0,44%, por causa das roupas (0,86% para 0,35%). O grupo saúde e cuidados pessoais repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,62%.
Individualmente, os itens que mais pressionaram o IPC-S na segunda quadrissemana foram tarifa de ônibus urbano, conta de luz, curso de ensino superior e curso de ensino fundamental.
O IPC-S mede a inflação em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Brasília.
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