Puxado por veículos, número de recalls no Brasil bate recorde em 2015
O número de campanhas de chamamento realizadas no ano passado (recalls) cresceu 8% em 2015, para 130, e foi maior registrado dentro da série histórica, iniciada em 2003. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon) .
Segundo a secretária Nacional do Consumidor, Juliana Pereira, o aumento se deu em razão do monitoramento mais estratégico do mercado e da maior articulação entre os órgãos de defesa do consumidor e as autoridades de Metrologia e Vigilância Sanitária, além da parceria desenvolvida com agências e órgãos reguladores. Os 130 recalls envolveram 3,2 milhões de produtos no ano passado.
Os automóveis foram responsáveis por 89 chamamentos em 2015 - bem à frente dos recalls realizados para motos (23), bicicletas (5) e caminhões (3). No fim do ano passado, o Procon-SP já havia chamado a atenção para o alto número de recalls envolvendo veículos.
Em menor número, foram realizados recalls de cosméticos, medicamentos, alimentos, produtos infantis, aparelhos eletroeletrônicos e peças mecânicas.
Sobre os riscos que levaram à realização dos chamamentos, a Senacon aponta que mais de 80% dos recalls levam ao consumidor riscos de lesões e ferimentos. Em segundo lugar, com 8% dos recalls, está o risco de fogo ou incêndio, seguido pela possibilidade de ocorrência de efeitos adversos à saúde, risco de quedas e exposição a perigo microbiológico.
A Senacon destaca que 26 dos 130 recalls realizados em 2015 foram determinados pelo governo. "A proteção à saúde e à segurança dos consumidores é uma questão de Estado e, portanto, prioritária nas ações da Secretaria, que monitora diariamente redes nacionais e internacionais de notícias, além dos sistemas internacionais sobre recalls e segurança de produtos", disse Juliana Pereira, na nota divulgada pelo ministério.
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