Inflação pelo IGP-M vai a 1,14% no começo de 2016
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou em janeiro para 1,14% em janeiro, após marcar 0,49% no último mês de 2015, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa ficou acima do teto das estimativas dos economistas consultados pelo Valor Data, que esperavam 0,99% de aumento em média. Em janeiro de 2015, o indicador subiu menos, 0,76%.
Em 12 meses, o IGP-M - que serve de referência para os reajustes de contratos, como os de aluguel - acumulou alta de 10,95%.
A aceleração em janeiro foi puxada tanto pelos preços no atacado quanto no varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que tem peso de 60% nos IGPs - saiu de um incremento de 0,39% em dezembro de 2015 para 1,14% na abertura deste ano. Os preços dos produtos agropecuários passaram de alta de 1,49% para 2,17%, e os dos produtos industriais mudaram de direção, de queda de 0,04% para elevação de 0,73%.
As principais altas dentro do IPA foram milho (9,68%), soja em grão (1,83%), tomate (37,47%) e álcool hidratado (6,77%). Em contrapartida, entre as baixas mais significativas, apareceram minério de ferro (-3,44%), aves (-2,48%) e latas de alumínio para embalagem (-5,83%).
Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu de 0,92% em dezembro de 2015 para 1,48% no primeiro mês deste calendário, com seis de seus oito grupos registrando taxas de variação maiores. O destaque ficou com o grupo Educação, leitura e recreação (1,05% para 3,67%), influenciado principalmente pelos cursos formais, que subiram 6,67%.
Ainda com avanços mais marcados, apareceram Alimentação (1,70% para 2,36%), Transportes (0,98% para 1,48%), Habitação (0,51% para 0,78%), despesas diversas (0,32% para 1,20%) e Comunicação (0,14% para 0,52%). Nessas classes de despesa, os destaques foram hortaliças e legumes (10,81% para 19,44%), tarifa de ônibus urbano (-0,26% para 4,44%), empregados domésticos (0,24% para 1,34%), cigarros (-0,03% para 1,55%) e pacotes de telefonia fixa e internet (-0,30% para 1,41%), respectivamente.
Quanto ao Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), houve elevação de 0,32% no início de 2016, vindo de um aumento de 0,12% em dezembro de 2015.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.