Dólar sobe com aumento da percepção de risco em relação ao Brasil
O dólar fechou em alta frente ao real nesta quinta-feira, reagindo à piora da percepção de risco em relação ao Brasil após o rebaixamento da nota de crédito soberano do país pela Standard & Poor's, ontem. A ação da S&P e as notícias negativas no cenário doméstico, especialmente no campo fiscal, levaram o real a apresentar a segunda pior performance entre as principais moedas emergentes, só perdendo para o rublo da Rússia.
O dólar comercial subiu 1,36%, encerrando a R$ 4,0484. Já o contrato futuro para março avançava 1,55% para R$ 4,059.
Embora já tivesse, em grande parte, refletida nos preços dos ativos, a ação da S&P reforça a ideia de que a correção da trajetória da dívida pública parece distante, aumentando a possibilidade de novos rebaixamentos.
Notícias no campo fiscal de que o governo pretende adotar uma banda para a meta fiscal, que permita entregar um déficit de até 0,5% do PIB neste ano, além da dificuldade para discutir reformas, como a da Previdência, reforçam esse perspectiva.
Nesse cenário, os investidores passam a cobrar um prêmio de risco maior para aplicar no país, aumentando a pressão para desvalorização da taxa de câmbio. "Já começamos a ver uma preocupação maior dos investidores estrangeiros em ficar aplicado em ativos locais", afirma o tesoureiro de um banco internacional.
A S&P, que já mantinha a nota de crédito do Brasil abaixo do grau de investimento, rebaixou ontem o rating soberano de "BB+" para "BB", mantendo a perspectiva negativa. A agência também rebaixou o rating soberano em moeda local de "BBB-" para "BB", o que afeta diretamente os títulos públicos negociados no mercado local.
Por enquanto, o Banco Central manteve apenas os leilões de rolagem do lote de US$ 10,118 bilhões em swaps cambiais que vence em março e renovou hoje mais 11.900 contratos.
O real descolou do movimento no exterior, onde o dólar recuava frente às principais divisas após a ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), divulgada ontem, sinalizar que uma nova alta da taxa de juros nos Estados Unidos não deve ocorrer tão cedo.
O dólar recuava 0,55% em relação ao rand sul-africano, 0,99% diante do peso mexicano e subia 0,46% em relação à lira turca.
O dólar comercial subiu 1,36%, encerrando a R$ 4,0484. Já o contrato futuro para março avançava 1,55% para R$ 4,059.
Embora já tivesse, em grande parte, refletida nos preços dos ativos, a ação da S&P reforça a ideia de que a correção da trajetória da dívida pública parece distante, aumentando a possibilidade de novos rebaixamentos.
Notícias no campo fiscal de que o governo pretende adotar uma banda para a meta fiscal, que permita entregar um déficit de até 0,5% do PIB neste ano, além da dificuldade para discutir reformas, como a da Previdência, reforçam esse perspectiva.
Nesse cenário, os investidores passam a cobrar um prêmio de risco maior para aplicar no país, aumentando a pressão para desvalorização da taxa de câmbio. "Já começamos a ver uma preocupação maior dos investidores estrangeiros em ficar aplicado em ativos locais", afirma o tesoureiro de um banco internacional.
A S&P, que já mantinha a nota de crédito do Brasil abaixo do grau de investimento, rebaixou ontem o rating soberano de "BB+" para "BB", mantendo a perspectiva negativa. A agência também rebaixou o rating soberano em moeda local de "BBB-" para "BB", o que afeta diretamente os títulos públicos negociados no mercado local.
Por enquanto, o Banco Central manteve apenas os leilões de rolagem do lote de US$ 10,118 bilhões em swaps cambiais que vence em março e renovou hoje mais 11.900 contratos.
O real descolou do movimento no exterior, onde o dólar recuava frente às principais divisas após a ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), divulgada ontem, sinalizar que uma nova alta da taxa de juros nos Estados Unidos não deve ocorrer tão cedo.
O dólar recuava 0,55% em relação ao rand sul-africano, 0,99% diante do peso mexicano e subia 0,46% em relação à lira turca.
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