Cenário político limita alta do dólar nesta terça-feira
O dólar sobe ante o real nesta terça-feira, mas devolve apenas uma fração da forte queda de quase 2% de ontem, quando um rali nos mercados externos e o noticiário político no Brasil elevaram a demanda por risco.
Às 10h40, o dólar comercial subia 0,21%, para R$ 3,9576. O dólar para março avançava 0,49%, a R$ 3,9725.
A moeda brasileira tem um desempenho levemente mais fraco que seus pares, em parte porque apresentou um desempenho melhor na véspera. De toda forma, o mercado evita reforçar as compras de dólares ainda de olho no noticiário político, mantendo fichas na ideia de que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff possa entrar em nova fase a partir dos desdobramentos da Operação Lava-Jato da Polícia Federal.
Conforme informa o Valor, o Palácio do Planalto recebeu com perplexidade a notícia do decreto da prisão temporária do marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas presidenciais petistas de 2006, 2010 e 2014. O Valor apurou que os desdobramentos da Lava-Jato serão mais um elemento de pressão para o processo de cassação da chapa Dilma/Michel Temer que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ao chegarem ao Brasil nesta manhã voltando da República Dominicana, Santana e sua esposa foram presos e transferidos para a superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Além disso, um relatório da Polícia Federal informou que os investigadores da Lava-Jato apuram "possível envolvimento" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em práticas criminosas, em mais um elemento de preocupação para o governo.
No exterior, o iene é o grande destaque positivo entre as moedas, em alta de 1% contra o dólar. O franco suíço vem logo em seguida, com ganhos em torno de 0,6%. Essas duas divisas são consideradas porto seguro em tempos de instabilidade nos mercados e sua valorização hoje indica o menor apetite por ativos considerados mais arriscados, caso das moedas emergentes e, portanto, do real.
No exterior, o foco segue voltado para como o Federal Reserve (Fed) avaliará os dados da economia americana e como isso pode mexer com as expectativas para a política monetária. Hoje, o presidente do Fed de Mineápolis, Neel Kashkari, discursa. Logo depois, vários indicadores econômicos nos EUA serão divulgados, entre eles a confiança do consumidor relativa a fevereiro.
Com a surpresa recente com a inflação mais forte nos EUA, dados positivos no país têm potencial para dar impulso ao dólar em todo o mundo.
Às 10h40, o dólar comercial subia 0,21%, para R$ 3,9576. O dólar para março avançava 0,49%, a R$ 3,9725.
A moeda brasileira tem um desempenho levemente mais fraco que seus pares, em parte porque apresentou um desempenho melhor na véspera. De toda forma, o mercado evita reforçar as compras de dólares ainda de olho no noticiário político, mantendo fichas na ideia de que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff possa entrar em nova fase a partir dos desdobramentos da Operação Lava-Jato da Polícia Federal.
Conforme informa o Valor, o Palácio do Planalto recebeu com perplexidade a notícia do decreto da prisão temporária do marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas presidenciais petistas de 2006, 2010 e 2014. O Valor apurou que os desdobramentos da Lava-Jato serão mais um elemento de pressão para o processo de cassação da chapa Dilma/Michel Temer que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ao chegarem ao Brasil nesta manhã voltando da República Dominicana, Santana e sua esposa foram presos e transferidos para a superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Além disso, um relatório da Polícia Federal informou que os investigadores da Lava-Jato apuram "possível envolvimento" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em práticas criminosas, em mais um elemento de preocupação para o governo.
No exterior, o iene é o grande destaque positivo entre as moedas, em alta de 1% contra o dólar. O franco suíço vem logo em seguida, com ganhos em torno de 0,6%. Essas duas divisas são consideradas porto seguro em tempos de instabilidade nos mercados e sua valorização hoje indica o menor apetite por ativos considerados mais arriscados, caso das moedas emergentes e, portanto, do real.
No exterior, o foco segue voltado para como o Federal Reserve (Fed) avaliará os dados da economia americana e como isso pode mexer com as expectativas para a política monetária. Hoje, o presidente do Fed de Mineápolis, Neel Kashkari, discursa. Logo depois, vários indicadores econômicos nos EUA serão divulgados, entre eles a confiança do consumidor relativa a fevereiro.
Com a surpresa recente com a inflação mais forte nos EUA, dados positivos no país têm potencial para dar impulso ao dólar em todo o mundo.
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