Juros futuros sobem com anúncio de dado de inflação acima do esperado
As taxas de juros futuros subiram na BM&F nesta terça-feira em reação ao dado acima do esperado de inflação e ao ambiente externo de menor apetite por ativos de risco. O DI para janeiro de 2017 subiu de 14,18% para 14,21% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 avançou de 14,63% para 14,68%. E o DI para janeiro de 2021 teve alta, passando de 15,5% para 15,63%.
O dado acima do esperado do IPCA-15 de fevereiro contribuiu para enfraquecer as apostas em um corte da taxa básica de juros neste ano. A inflação medida pelo IPCA-15 acelerou em fevereiro para 1,42% ante alta de 0,92% em janeiro. O índice que mede quão difundido está o aumento dos preços aumentou de 75,3% em janeiro para 77,5% neste mês.
O Banco Central tem dito que a inflação corrente alta é um dos elementos que mais têm pesado sobre as expectativas e que, por isso, a autoridade monetária não contempla um corte da Selic neste momento.
Para o diretor de pesquisas econômicas do Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos, há mais motivos para a inflação permanecer alta do que ceder. Ele cita o risco de repasse da depreciação cambial aos preços, além dos efeitos dos mecanismos de indexação, que mantêm a inércia inflacionária alta. "Isso torna altamente provável que a inflação em 2016 fique pelo segundo ano consecutivo acima do teto da banda da meta, de 6,5%", diz.
Já as taxas dos contratos futuros com vencimento mais longos passaram por uma correção diante do cenário de maior aversão a risco no exterior, com a queda do preço do petróleo e alta do dólar frente às moedas emergentes.
A curva de juros projeta cerca de 0,11 ponto percentual de alta da Selic neste ano. Ou seja, na prática, o mercado prevê estabilidade da taxa básica em 14,25% ao ano ao longo de 2016. Considerando as expectativas para a próxima reunião do Copom, em março, a curva embute 84% de probabilidade de estabilidade da taxa básica de juros.
O dado acima do esperado do IPCA-15 de fevereiro contribuiu para enfraquecer as apostas em um corte da taxa básica de juros neste ano. A inflação medida pelo IPCA-15 acelerou em fevereiro para 1,42% ante alta de 0,92% em janeiro. O índice que mede quão difundido está o aumento dos preços aumentou de 75,3% em janeiro para 77,5% neste mês.
O Banco Central tem dito que a inflação corrente alta é um dos elementos que mais têm pesado sobre as expectativas e que, por isso, a autoridade monetária não contempla um corte da Selic neste momento.
Para o diretor de pesquisas econômicas do Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos, há mais motivos para a inflação permanecer alta do que ceder. Ele cita o risco de repasse da depreciação cambial aos preços, além dos efeitos dos mecanismos de indexação, que mantêm a inércia inflacionária alta. "Isso torna altamente provável que a inflação em 2016 fique pelo segundo ano consecutivo acima do teto da banda da meta, de 6,5%", diz.
Já as taxas dos contratos futuros com vencimento mais longos passaram por uma correção diante do cenário de maior aversão a risco no exterior, com a queda do preço do petróleo e alta do dólar frente às moedas emergentes.
A curva de juros projeta cerca de 0,11 ponto percentual de alta da Selic neste ano. Ou seja, na prática, o mercado prevê estabilidade da taxa básica em 14,25% ao ano ao longo de 2016. Considerando as expectativas para a próxima reunião do Copom, em março, a curva embute 84% de probabilidade de estabilidade da taxa básica de juros.
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