Juros futuros passam por correção e avançam na BM&F
As taxas dos contratos futuros de juros avançaram na BM&F nesta segunda-feira, com os investidores corrigindo parte dos exageros após a queda verificada na semana passada, principalmente nos contratos mais longos, diante do aumento das apostas em impeachment da presidente Dilma Rousseff. O mercado aguarda a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na quinta-feira, que deve trazer novas sinalizações sobre o cenário para taxa básica de juros no Brasil.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 14,05% para 14,125% no encerramento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 avançou de 14,24% para 14,40%. E o DI para janeiro de 2021 teve alta de 14,7% para 14,88%.
Sem notícias novas no campo político, os investidores aproveitaram a alta do dólar para recompor os prêmios no mercado futuro de juros. O mercado aguarda a homologação da delação premiada de Delcídio do Amaral (PT-MS), cujo conteúdo publicado na semana passada aumentou as pressões sobre a presidente.
Na oposição, por ora, não há estratégia comum definida, e os partidos do PSDB, DEM, PPS e SD reúnem-se hoje para chegar a algum acordo. "O mercado está muito volátil e tem operado as notícias sobre as investigações da Operação Lava-Jato e as chances de impeachment", afirma Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos.
A presidente Dilma voltou a acusar, nesta segunda-feira, a oposição de tentar dividir o país e antecipar a eleição de 2018, criando problemas para a economia, afirmou durante entrega simbólica de residências do programa Minha Casa, Minha Vida em Caxias do Sul (RS).
Enquanto o cenário político tem influenciado mais as taxas dos contratos de juros com prazos mais longos, a manutenção da taxa Selic em 14,25% na semana passada e a sinalização do Banco Central de que não deve cortar a taxa básica no curto prazo limitam a queda das taxas dos contratos mais curtos. Segundo Petrassi, da Leme, a ata do Copom deve vir muito parecida com a da reunião de janeiro, com o BC dando ênfase à piora do cenário externo ao mesmo tempo em que deve manter a palavra vigilante para indicar a estabilidade de juros no curto prazo.
A Pesquisa Focus divulgada hoje mostra que as expectativas de inflação para este ano voltaram a avançar, depois de terem recuado na semana passada. A mediana das projeções para o IPCA subiu de 7,57% para 7,59% para o fim de 2016 e ficou estável em 6% para 2017. Já a mediana das projeções para taxa Selic aponta para uma estabilidade da taxa de juros em 14,25% neste ano, recuando para 12,50% ao fim de 2017.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 14,05% para 14,125% no encerramento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 avançou de 14,24% para 14,40%. E o DI para janeiro de 2021 teve alta de 14,7% para 14,88%.
Sem notícias novas no campo político, os investidores aproveitaram a alta do dólar para recompor os prêmios no mercado futuro de juros. O mercado aguarda a homologação da delação premiada de Delcídio do Amaral (PT-MS), cujo conteúdo publicado na semana passada aumentou as pressões sobre a presidente.
Na oposição, por ora, não há estratégia comum definida, e os partidos do PSDB, DEM, PPS e SD reúnem-se hoje para chegar a algum acordo. "O mercado está muito volátil e tem operado as notícias sobre as investigações da Operação Lava-Jato e as chances de impeachment", afirma Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos.
A presidente Dilma voltou a acusar, nesta segunda-feira, a oposição de tentar dividir o país e antecipar a eleição de 2018, criando problemas para a economia, afirmou durante entrega simbólica de residências do programa Minha Casa, Minha Vida em Caxias do Sul (RS).
Enquanto o cenário político tem influenciado mais as taxas dos contratos de juros com prazos mais longos, a manutenção da taxa Selic em 14,25% na semana passada e a sinalização do Banco Central de que não deve cortar a taxa básica no curto prazo limitam a queda das taxas dos contratos mais curtos. Segundo Petrassi, da Leme, a ata do Copom deve vir muito parecida com a da reunião de janeiro, com o BC dando ênfase à piora do cenário externo ao mesmo tempo em que deve manter a palavra vigilante para indicar a estabilidade de juros no curto prazo.
A Pesquisa Focus divulgada hoje mostra que as expectativas de inflação para este ano voltaram a avançar, depois de terem recuado na semana passada. A mediana das projeções para o IPCA subiu de 7,57% para 7,59% para o fim de 2016 e ficou estável em 6% para 2017. Já a mediana das projeções para taxa Selic aponta para uma estabilidade da taxa de juros em 14,25% neste ano, recuando para 12,50% ao fim de 2017.
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