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Preocupado com desemprego e renda, consumidor fica mais pessimista

01/04/2016 12h41

Preocupado com o desemprego e as finanças da família, o brasileiro ficou mais pessimista em março, de acordo com o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O índice recuou 1,1% em março ante fevereiro e caiu 2,4% ante março de 2015, para 97,6 pontos. Esse nível está 11% abaixo da média histórica do Inec. Faz um ano que o Inec oscila entre 96 e 99 pontos, observa a CNI.

A queda do índice deve-se, principalmente, pela maior preocupação do consumidor com o mercado de trabalho. O índice de expectativa de desemprego caiu 6,1% na comparação mensal, embora tenha ficado praticamente estável (+0,1%) na comparação com março de 2015.

O índice de expectativa com relação a própria renda também mostra maior pessimismo: queda de 2,8% na comparação mensal e de 1,8% na anual. Já o índice de situação financeira registra recuo de 2,9%, o que denota que o consumidor percebe piora em suas finanças. Ante 2005, o recuo é ainda maior, de 4,3%.

De positivo, destaca-se o índice de endividamento, com crescimento de 2,2% ante fevereiro e de 1,7% ante março do ano passado. A expectativa de inflação também melhorou, com ligeira alta de 0,4% ante fevereiro e de 5,2% na comparação anual.

O Inec é elaborado pela CNI a partir de pesquisa de opinião pública de abrangência nacional conduzida pelo Ibope Inteligência junto a 2.002 pessoas.