Juros futuros sobem diante de incertezas sobre cenário político local
As taxas dos contratos futuros de juros subiram na BM&F, acompanhando a alta do dólar, com o mercado ajustando as posições diante de incertezas no cenário político local. Investidores adotam uma postura mais cautelosa após a forte queda das taxas verificada em março, aguardando a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara, que pode ocorrer a partir do dia 15 de abril.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,78% para 13,805% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 avançou de 13,54% para 13,65%. Já o DI para janeiro de 2021 subiu de 13,72% para 13,97%.
Investidores adotam uma postura mais cautelosa em relação às apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff, com esse processo podendo demorar mais que o previsto inicialmente. Essa incerteza no cenário político pressionou principalmente as taxas mais longas.
A presidente Dilma apresenta nesta segunda-feira sua defesa à comissão especial na Câmara, que analisa o pedido de impeachment.
O mercado também aguarda a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Melo, em relação ao pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer, elaborado pelo advogado Mariel Marley Marra.
Entre os contratos de DI com prazos mais curtos, no entanto, a alta foi limitada pelo aumento da possibilidade do Banco Central iniciar o corte de juros neste ano, reforçada por notícias de que o governo está pressionando por cortes nos preços dos combustíveis.
Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira mostrou que, pela primeira vez neste ano, o consenso do mercado passou a prever queda da Selic em 2016. A mediana das estimativas para o juro básico no fim do ano caiu de 14,25% ao ano (estabilidade) para 13,75%. O corte seria de 0,50 ponto percentual e aconteceria no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) de novembro.
A revisão do grupo Top 5 para a Selic, tanto de curto quanto de médio prazos, foi ainda mais forte. Esses analistas esperam agora que a Selic termine dezembro a 13,25%. A expectativa anterior era de estabilidade em 14,25%.
Ao mesmo tempo, a inflação prevista (mediana agregada) recuou pela quarta semana consecutiva, saindo de 7,31% na semana anterior para 7,28% ao fim da semana passada. Para 2017, a mediana das projeções para inflação ficou estável em 6%.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,78% para 13,805% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 avançou de 13,54% para 13,65%. Já o DI para janeiro de 2021 subiu de 13,72% para 13,97%.
Investidores adotam uma postura mais cautelosa em relação às apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff, com esse processo podendo demorar mais que o previsto inicialmente. Essa incerteza no cenário político pressionou principalmente as taxas mais longas.
A presidente Dilma apresenta nesta segunda-feira sua defesa à comissão especial na Câmara, que analisa o pedido de impeachment.
O mercado também aguarda a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Melo, em relação ao pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer, elaborado pelo advogado Mariel Marley Marra.
Entre os contratos de DI com prazos mais curtos, no entanto, a alta foi limitada pelo aumento da possibilidade do Banco Central iniciar o corte de juros neste ano, reforçada por notícias de que o governo está pressionando por cortes nos preços dos combustíveis.
Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira mostrou que, pela primeira vez neste ano, o consenso do mercado passou a prever queda da Selic em 2016. A mediana das estimativas para o juro básico no fim do ano caiu de 14,25% ao ano (estabilidade) para 13,75%. O corte seria de 0,50 ponto percentual e aconteceria no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) de novembro.
A revisão do grupo Top 5 para a Selic, tanto de curto quanto de médio prazos, foi ainda mais forte. Esses analistas esperam agora que a Selic termine dezembro a 13,25%. A expectativa anterior era de estabilidade em 14,25%.
Ao mesmo tempo, a inflação prevista (mediana agregada) recuou pela quarta semana consecutiva, saindo de 7,31% na semana anterior para 7,28% ao fim da semana passada. Para 2017, a mediana das projeções para inflação ficou estável em 6%.
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