Declarações de Tombini puxam juros futuros para cima nesta quinta
As taxas dos contratos futuros de juros subiram na BM&F. Declarações do presidente do Banco central, Alexandre Tombini, de que não há espaço para uma flexibilização da política monetária reduziram as apostas em uma antecipação do corte da Selic e puxaram para cima as taxas de prazo mais curtos. Por sua vez, os DIs com prazos mais longos reagiram à maior incerteza política no mercado local e ao movimento de aversão a ativos de risco no exterior.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,84% para 13,88%, enquanto o DI para janeiro de 2018 avançou de 13,67% para 13,76%. O DI para janeiro de 2021 subiu de 14,12% para 14,24%.
Hoje o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, repetiu que o balanço de risco para inflação segue desafiador. Ele voltou a destacar que país atravessa um ambiente com instabilidade e desafios econômicos e que o ajuste fiscal é essencial e contribui para ancorar as expectativas de inflação.
O presidente do BC, contudo, acredita que os efeitos desinflacionários devem preponderar com a maior distensão no mercado de trabalho, aumento do hiato do produto - um termo usado por economistas para descrever a diferença entre o PIB real e o potencial - e impacto menor do dólar em 2016. Na leitura do mercado, isso pode abrir espaço para um corte de juros mais à frente.
A parte longa dos juros é afetada pela maior aversão a risco no exterior, diante de preocupações com o crescimento da economia global, e incertezas no cenário político local.
Além disso, o mercado segue atento ao cenário político, adotando maior cautela à espera da votação do impeachment de Dilma Rousseff no plenário da Câmara, que deve ocorrer até 19 de abril. Segundo a consultoria política Eurasia, o governo ganhou terreno nos últimos dias, negociando apoio político em troca de cargos. A empresa, contudo, vê como improvável que a presidente termine o mandato.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,84% para 13,88%, enquanto o DI para janeiro de 2018 avançou de 13,67% para 13,76%. O DI para janeiro de 2021 subiu de 14,12% para 14,24%.
Hoje o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, repetiu que o balanço de risco para inflação segue desafiador. Ele voltou a destacar que país atravessa um ambiente com instabilidade e desafios econômicos e que o ajuste fiscal é essencial e contribui para ancorar as expectativas de inflação.
O presidente do BC, contudo, acredita que os efeitos desinflacionários devem preponderar com a maior distensão no mercado de trabalho, aumento do hiato do produto - um termo usado por economistas para descrever a diferença entre o PIB real e o potencial - e impacto menor do dólar em 2016. Na leitura do mercado, isso pode abrir espaço para um corte de juros mais à frente.
A parte longa dos juros é afetada pela maior aversão a risco no exterior, diante de preocupações com o crescimento da economia global, e incertezas no cenário político local.
Além disso, o mercado segue atento ao cenário político, adotando maior cautela à espera da votação do impeachment de Dilma Rousseff no plenário da Câmara, que deve ocorrer até 19 de abril. Segundo a consultoria política Eurasia, o governo ganhou terreno nos últimos dias, negociando apoio político em troca de cargos. A empresa, contudo, vê como improvável que a presidente termine o mandato.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.