Preço da cesta básica sobe em 16 capitais no mês de março, diz Dieese
O preço da cesta básica subiu em 16 capitais brasileiras e caiu em outras 11 em março, informou nesta segunda-feira (11) o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Os maiores aumentos foram observados em Vitória (4,19%), Palmas (3,41%) e Salvador (3,22%). Já Manaus (-12,87%) e Boa Vista (-7,05%) tiveram as maiores quedas.
Brasília (R$ 444,74), São Paulo (R$ 444,11) e Florianópolis (R$ 441,06) foram as capitais com o preço médio mais alto. Os menores valores foram observados em Natal (R$ 325,98), Maceió (R$ 342,55) e Rio Branco (R$ 342,66).
No primeiro trimestre deste ano, as maiores altas acumuladas foram observadas em Belém (17,60%), Aracaju (14,25%), Goiânia (12,77%) e Fortaleza (12,72%). O único recuo foi registrado em Porto Alegre (-0,82%).
O Dieese calcula também quantas horas de trabalho foram, em média, necessárias para comprar uma cesta básica. Em março, esse número ficou em 96 horas e 24 minutos, contra as 96 horas e 37 minutos do mês anterior.
Salário mínimo
Com base nos novos dados, a entidade calcula ainda que o salário mínimo deveria ser de R$ 3.736,26, ou 4,25 vezes mais do que o mínimo de R$ 880,00, para suprir as despesas de uma família de quatro pessoas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Em fevereiro, esse valor estava em R$ 3.725,01, ou 4,23 vezes o piso.
O Dieese aponta ainda que "em março, houve predominância de alta nos produtos da cesta nas capitais do Brasil, com destaque para o feijão, manteiga, leite, café em pó, açúcar e batata". Já o tomate teve queda na maior parte das capitais.
O preço do feijão subiu em 26 cidades, seguido por manteiga (25), café em pó (24) e açúcar (23). A batata teve alta em todas as capitais do Centro-Sul, onde é pesquisada. O tomate, por sua vez, teve preço menor do que em fevereiro em 18 das 27 capitais.
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