Em pronunciamento nas redes sociais, Dilma fala em 'aventura golpista'
Em um duro pronunciamento divulgado nesta noite nas redes sociais, a presidente Dilma Rousseff afirma que "somente o respeito à ordem democrática pode assegurar a reunificação nacional". Na manifestação de pouco mais de seis minutos, Dilma afirma que a acusação contra ela é uma "farsa jurídica", que o impeachment é uma "aventura golpista", e que a "palavra golpe estará para sempre gravada na testa dos traidores".
A afirmação de que somente com o "respeito à ordem democrática" será possível unificar o Brasil é uma resposta direta ao vice-presidente Michel Temer, que pode assumir a Presidência no caso de vitória do impeachment. Temer, em seus discursos, tem afirmado que é preciso "alguém" que seja capaz de reunificar o país para superar a crise política e econômica.
Dilma sustenta que não cometeu crime de responsabilidade, que não existe contra ela denúncia de corrução ou desvio de dinheiro e que jamais impediu investigação contra quem quer que fosse.
O pronunciamento seria veiculado hoje em rede nacional de rádio e televisão, além da divulgação nas redes sociais. Mas o receio de travar uma nova batalha jurídica, às vésperas da votação - o partido Solidariedade tentou barrar na Justiça Federal a convocação da rede nacional - levou o Palácio do Planalto a optar pela divulgação da fala apenas nas redes sociais.
A presidente ressalta que "nenhum governo será legítimo se não nascer do voto popular" e assevera que fora das urnas, qualquer governo será sempre "a tirania dos mais fortes, dos mais espertos e dos mais corruptos".
Segundo Dilma, o que está em jogo, não é o seu mandato, mas, sim, o "respeito à vontade soberana do povo e das urnas", e as conquistas dos direitos sociais. "A denúncia contra mim não passa de uma fraude, a maior fraude jurídica e política da história, sem ela o impeachment sequer seria votado".
A presidente afirma que a acusam "sem base legal", porque ela não cometeu crime, não haveria "denúncia de corrução ou desvio de dinheiro", ela não impediu a investigação contra ninguém, seu nome não consta de lista de propina".
Dilma também acusa seus opositores de pretender revogar direitos e cortar programas sociais, citando o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, a educação pública, e ainda de quererem mudar o "regime de partilha", a fim de "entregar os recursos do pré-sal para as multinacionais estrangeiras".
Dilma recorda que desde que foi eleita, a oposição não a deixou governar porque pediu a recontagem dos votos nas urnas e passou a conspirar pelo seu impeachment. Alega que não foi possível recuperar a economia porque os "derrotados mergulharam o país na instabilidade política".
Ela pede que a população que está ao seu lado continue se mobilizando nas ruas e nas redes sociais. Ressalta que não se trata de "concordar ou não com o governo, mas de combater um golpe de estado", e pede que os brasileiros atentem para quem está liderando o processo.
Assista:
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A afirmação de que somente com o "respeito à ordem democrática" será possível unificar o Brasil é uma resposta direta ao vice-presidente Michel Temer, que pode assumir a Presidência no caso de vitória do impeachment. Temer, em seus discursos, tem afirmado que é preciso "alguém" que seja capaz de reunificar o país para superar a crise política e econômica.
Dilma sustenta que não cometeu crime de responsabilidade, que não existe contra ela denúncia de corrução ou desvio de dinheiro e que jamais impediu investigação contra quem quer que fosse.
O pronunciamento seria veiculado hoje em rede nacional de rádio e televisão, além da divulgação nas redes sociais. Mas o receio de travar uma nova batalha jurídica, às vésperas da votação - o partido Solidariedade tentou barrar na Justiça Federal a convocação da rede nacional - levou o Palácio do Planalto a optar pela divulgação da fala apenas nas redes sociais.
A presidente ressalta que "nenhum governo será legítimo se não nascer do voto popular" e assevera que fora das urnas, qualquer governo será sempre "a tirania dos mais fortes, dos mais espertos e dos mais corruptos".
Segundo Dilma, o que está em jogo, não é o seu mandato, mas, sim, o "respeito à vontade soberana do povo e das urnas", e as conquistas dos direitos sociais. "A denúncia contra mim não passa de uma fraude, a maior fraude jurídica e política da história, sem ela o impeachment sequer seria votado".
A presidente afirma que a acusam "sem base legal", porque ela não cometeu crime, não haveria "denúncia de corrução ou desvio de dinheiro", ela não impediu a investigação contra ninguém, seu nome não consta de lista de propina".
Dilma também acusa seus opositores de pretender revogar direitos e cortar programas sociais, citando o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, a educação pública, e ainda de quererem mudar o "regime de partilha", a fim de "entregar os recursos do pré-sal para as multinacionais estrangeiras".
Dilma recorda que desde que foi eleita, a oposição não a deixou governar porque pediu a recontagem dos votos nas urnas e passou a conspirar pelo seu impeachment. Alega que não foi possível recuperar a economia porque os "derrotados mergulharam o país na instabilidade política".
Ela pede que a população que está ao seu lado continue se mobilizando nas ruas e nas redes sociais. Ressalta que não se trata de "concordar ou não com o governo, mas de combater um golpe de estado", e pede que os brasileiros atentem para quem está liderando o processo.
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