Vírus zika deve manter venda de repelentes em alta, diz Nielsen
As vendas de repelentes, que no ano passado somaram R$ 217,4 milhões, com crescimento de 49,5% em relação a 2014, conforme o Valor informou em 12 de fevereiro, devem continuar crescendo neste ano por causa do vírus zika, segundo a Nielsen, empresa de pesquisas de produtos de consumo.
A expansão das vendas tomou ritmo maior nos últimos quatro meses do ano passado. "Somente no interior de São Paulo, no ano passado, as vendas subiram mais de 100% devido ao surto de dengue. Agora, com o [vírus] zika, os números vão aumentar", diz João Otávio Silva, analista de mercado da Nielsen.
Em relação ao volume de vendas, o aumento foi de 32,5% para 14,7 milhões de unidades no ano passado. A maior demanda foi registrada em dezembro, quando o faturamento registrou alta de 230% e o volume de 115% quando comparado a um ano antes. Segundo a Nielsen, esse ritmo deve ser repetido em 2016.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), apesar de toda a América Latina estar sendo ameaçada pelo Aedes aegypit e suas doenças, o Brasil é o país onde mais casos de vírus da zika foram identificados, com 3.893 casos suspeitos reportados desde outubro, segundo dados oficiais, o que supõe um aumento de 30% em relação aos anos anteriores, desde 2010.
Grandes marcas, como Off!, da SC Johnson, Repelex, da Reckitt Benckiser, Loção Antimosquito, da Johnson & Johnson (J&J), e Exposis, da Osler, têm se beneficiado do medo provocado pelo zika, cuja relação com casos de má formação cerebral em bebês já foi confirmada pela OMS.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.