S&P: Brasil tem seis empresas ameaças de perder grau de investimento
O Brasil tem seis companhias ameaçadas de perder o grau de investimento pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P). O número coloca o país na segunda posição entre aqueles com o maior número de emissores à beira de adentrar o grau especulativo, atrás apenas dos Estados Unidos, disparados na frente, com 25 "potenciais anjos caídos", como chama a S&P.
São considerados nessa categoria emissores classificados sob rating "BBB-", com perspectiva negativa ou em observação negativa, limite do grau de investimento. A perda do selo de bom pagador implica menor acesso a crédito barato nos mercados internacionais.
As empresas brasileiras que podem vir a ser classificadas como investimento especulativo são Raízen Combustíveis. Braskem, Klabin, Globo Comunicação e Participações, Gerdau e Vale.
Na Raízen Combustíveis e na Globo, as perspectivas negativas refletem a perspectiva da nota soberana brasileira. Já para a Braskem, o desafio para a petroquímica em manter sólida eficiência operacional e forte liquidez, num ambiente de fraca atividade econômica no Brasil.
A perspectiva negativa da fabricante de papéis para embalagens Klabin reflete a opinião da S&P de uma crescente probabilidade de rebaixamento em 2016, caso as métricas de crédito da companhia não melhorem como esperado após o crescimento de produção na nova fábrica de Ortigueira (PR) , conhecida como projeto Puma.
Para a Gerdau, a perspectiva negativa reflete dificuldades em melhorar as métricas de crédito devido ao mercado siderúrgico incerto e desafiador nas suas operações brasileiras e nos Estados Unidos.
E para a Vale, a perspectiva negativa espelha os desafios que prejudicam as métricas de alavancagem e liquidez da mineradora, em meio às fracas condições setoriais.
Três companhias brasileiras já perderam o grau de investimento em 2016: BM&FBovespa, Votorantim e Odebrecht.
Em todo o mundo, 70 emissores estão ameaçados de perder o grau de investimento pela S&P e 18 já foram rebaixados ao grau especulativo em 2016.
São considerados nessa categoria emissores classificados sob rating "BBB-", com perspectiva negativa ou em observação negativa, limite do grau de investimento. A perda do selo de bom pagador implica menor acesso a crédito barato nos mercados internacionais.
As empresas brasileiras que podem vir a ser classificadas como investimento especulativo são Raízen Combustíveis. Braskem, Klabin, Globo Comunicação e Participações, Gerdau e Vale.
Na Raízen Combustíveis e na Globo, as perspectivas negativas refletem a perspectiva da nota soberana brasileira. Já para a Braskem, o desafio para a petroquímica em manter sólida eficiência operacional e forte liquidez, num ambiente de fraca atividade econômica no Brasil.
A perspectiva negativa da fabricante de papéis para embalagens Klabin reflete a opinião da S&P de uma crescente probabilidade de rebaixamento em 2016, caso as métricas de crédito da companhia não melhorem como esperado após o crescimento de produção na nova fábrica de Ortigueira (PR) , conhecida como projeto Puma.
Para a Gerdau, a perspectiva negativa reflete dificuldades em melhorar as métricas de crédito devido ao mercado siderúrgico incerto e desafiador nas suas operações brasileiras e nos Estados Unidos.
E para a Vale, a perspectiva negativa espelha os desafios que prejudicam as métricas de alavancagem e liquidez da mineradora, em meio às fracas condições setoriais.
Três companhias brasileiras já perderam o grau de investimento em 2016: BM&FBovespa, Votorantim e Odebrecht.
Em todo o mundo, 70 emissores estão ameaçados de perder o grau de investimento pela S&P e 18 já foram rebaixados ao grau especulativo em 2016.
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