Fitch e Moody's rebaixam Odebrecht Engenharia e Construção
As agências de classificação de risco Fitch e Moody's rebaixaram os ratings da Odebrecht Engenharia e Construção, após Standard & Poor's (S&P), depois de a construtora informar que não publicaria suas demonstrações contábeis anuais auditadas para o exercício de 2015 no prazo, findo em abril.
A Fitch cortou o rating em escala global da empresa de "BB" para "B+" e a nota em escala nacional de "AA-(bra)" para "A-(bra), mantendo os ratings em observação para possível novo rebaixamento.
As exigências dos auditores de informações adicionais sobre as fases mais recentes da operação Lava-Jato e checagens adicionais adiaram a publicação, o que pode provocar o vencimento antecipado de US$ 2,7 bilhões em dívidas.
Em bases preliminares, a Odebrecht divulgou ao mercado dívida total de US$ 3,6 bilhões e caixa de US$ 2,5 bilhões ao fim de 2015. A Fitch estima que credores podem decretar o vencimento antecipado de cerca de 80% dessa dívida.
Mais cedo, a Moody's rebaixou em três degraus o rating em escala global da empresa, de "Ba2" para "B2".
Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco cortou a nota em escala nacional da construtora de "Aa2.br" para "Ba2.br". Os ratings foram mantidos em observação para possível novo rebaixamento.
Conforme a Moody's, o rebaixamento foi provocado pelo aumento de risco de crédito e crescentes restrições financeiras para a Odebrecht Engenharia e Construção, como resultado das investigações de corrupção em andamento.
Segundo a agência, potenciais multas e outras sanções aos negócios da empresa podem afetar a liquidez da companhia e sua sustentabilidade operacional. Além disso, as investigações em andamento distraem a administração da construtora de esforços para melhorar as operações e a governança corporativa, em meio a um setor com fundamentos já desafiadores.
Os ratings permanecem em observação negativa refletindo preocupação quanto a potenciais pressões de liquidez que poderiam surgir como consequência de a empresa não ter publicado suas demonstrações contábeis no prazo.
A companhia tem cláusulas restritivas de dívidas ("covenants") relacionadas à apresentação de demonstrações contábeis auditadas e um atraso pode levar os credores a decretarem o vencimento antecipado de dívidas.
A Fitch cortou o rating em escala global da empresa de "BB" para "B+" e a nota em escala nacional de "AA-(bra)" para "A-(bra), mantendo os ratings em observação para possível novo rebaixamento.
As exigências dos auditores de informações adicionais sobre as fases mais recentes da operação Lava-Jato e checagens adicionais adiaram a publicação, o que pode provocar o vencimento antecipado de US$ 2,7 bilhões em dívidas.
Em bases preliminares, a Odebrecht divulgou ao mercado dívida total de US$ 3,6 bilhões e caixa de US$ 2,5 bilhões ao fim de 2015. A Fitch estima que credores podem decretar o vencimento antecipado de cerca de 80% dessa dívida.
Mais cedo, a Moody's rebaixou em três degraus o rating em escala global da empresa, de "Ba2" para "B2".
Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco cortou a nota em escala nacional da construtora de "Aa2.br" para "Ba2.br". Os ratings foram mantidos em observação para possível novo rebaixamento.
Conforme a Moody's, o rebaixamento foi provocado pelo aumento de risco de crédito e crescentes restrições financeiras para a Odebrecht Engenharia e Construção, como resultado das investigações de corrupção em andamento.
Segundo a agência, potenciais multas e outras sanções aos negócios da empresa podem afetar a liquidez da companhia e sua sustentabilidade operacional. Além disso, as investigações em andamento distraem a administração da construtora de esforços para melhorar as operações e a governança corporativa, em meio a um setor com fundamentos já desafiadores.
Os ratings permanecem em observação negativa refletindo preocupação quanto a potenciais pressões de liquidez que poderiam surgir como consequência de a empresa não ter publicado suas demonstrações contábeis no prazo.
A companhia tem cláusulas restritivas de dívidas ("covenants") relacionadas à apresentação de demonstrações contábeis auditadas e um atraso pode levar os credores a decretarem o vencimento antecipado de dívidas.
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