Após maior alta em 5 anos, dólar perde força com decisão de Renan
Volatilidade foi o que não faltou no mercado de câmbio brasileiro nesta segunda-feira. Depois de abrir a R$ 3,49 e saltar para quase R$ 3,68, a moeda americana terminou em torno de R$ 3,52, perdendo força conforme o mercado tirou dos preços a possibilidade de o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff ser revertido.
O dia foi de volume de negócios acima da média. O vaivém da taxa de câmbio foi proporcional aos desdobramentos da decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. A decisão foi divulgada no fim da manhã, pegando o mercado de surpresa. A notícia colocou em xeque a possibilidade de troca de governo, causando forte estresse nos ativos domésticos.
Mas o mercado reduziu a pressão de compra na parte da tarde, à medida que foram divulgadas informações de que a decisão de Maranhão não se sustentaria. O foco, então, voltou-se para o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), com poder para reverter a decisão do presidente interino da Câmara.
Perto do fechamento dos negócios no mercado à vista de câmbio, Renan decidiu, em sessão no Senado, dar prosseguimento ao processo de impeachment de Dilma. O presidente do Senado classificou a decisão do presidente interino da Câmara como "absolutamente intempestiva" e de "brincadeira com a democracia".
No fechamento, o dólar comercial subiu 0,56%, a R$ 3,5227.
Na máxima, a cotação disparou a R$ 3,6761, em alta de 4,94% - valorização mais forte desde 22 de setembro de 2011, quando saltou 5,25% na máxima. A cotação bateu hoje o maior valor desde 7 de abril (R$ 3,7189).
No mercado futuro, o dólar para junho chegou a bater R$ 3,7000, a apenas 0,99% de alcançar o limite superior de oscilação, de R$ 3,7370. Às 17h22, subia 0,65%, a R$ 3,5480.
O real termina o dia longe dos primeiros lugares entre as maiores perdas ante o dólar, depois de liderar com folga essa posição. De forma geral, a segunda-feira foi de ganhos expressivos para o dólar frente a divisas emergentes e correlacionadas às commodities, após dados mais fracos da China voltarem a lançar preocupações sobre a segunda maior economia do mundo.
O dia foi de volume de negócios acima da média. O vaivém da taxa de câmbio foi proporcional aos desdobramentos da decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. A decisão foi divulgada no fim da manhã, pegando o mercado de surpresa. A notícia colocou em xeque a possibilidade de troca de governo, causando forte estresse nos ativos domésticos.
Mas o mercado reduziu a pressão de compra na parte da tarde, à medida que foram divulgadas informações de que a decisão de Maranhão não se sustentaria. O foco, então, voltou-se para o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), com poder para reverter a decisão do presidente interino da Câmara.
Perto do fechamento dos negócios no mercado à vista de câmbio, Renan decidiu, em sessão no Senado, dar prosseguimento ao processo de impeachment de Dilma. O presidente do Senado classificou a decisão do presidente interino da Câmara como "absolutamente intempestiva" e de "brincadeira com a democracia".
No fechamento, o dólar comercial subiu 0,56%, a R$ 3,5227.
Na máxima, a cotação disparou a R$ 3,6761, em alta de 4,94% - valorização mais forte desde 22 de setembro de 2011, quando saltou 5,25% na máxima. A cotação bateu hoje o maior valor desde 7 de abril (R$ 3,7189).
No mercado futuro, o dólar para junho chegou a bater R$ 3,7000, a apenas 0,99% de alcançar o limite superior de oscilação, de R$ 3,7370. Às 17h22, subia 0,65%, a R$ 3,5480.
O real termina o dia longe dos primeiros lugares entre as maiores perdas ante o dólar, depois de liderar com folga essa posição. De forma geral, a segunda-feira foi de ganhos expressivos para o dólar frente a divisas emergentes e correlacionadas às commodities, após dados mais fracos da China voltarem a lançar preocupações sobre a segunda maior economia do mundo.
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