Juros futuros têm alta em reação a cenário político
As taxas dos contratos futuros de juros subiram na BM&F nesta segunda-feira com os novos acontecimentos políticos aumentando as dúvidas sobre a capacidade de o governo em implementar medidas fiscais necessárias para reequilibrar a economia.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,685% para 13,695%, enquanto o DI para janeiro de 2018 avançou de 12,72% para 12,81%. E o DI para janeiro de 2021 teve elevação de 12,36% para 12,58%.
Investidores reagiram à notícia da "Folha de S. Paulo" que mostrou a conversa entre o ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, sugerindo a realização de um pacto para deter o avanço das investigações da Operação Lava-Jato.
O mercado teme que o fato possa atrapalhar a aprovação das primeiras medidas fiscais do governo de Michel Temer, entre elas a da nova meta fiscal, que prevê um déficit de R$ 170 bilhões neste ano. A meta será enviada nesta segunda-feira para votação na Câmara.
O governo tem só até 30 de maio para aprovar o déficit de R$ 170,5 bilhões previsto para este ano para não correr o risco de paralisar os serviços públicos. "Se essa situação política for contornada e o governo conseguir aprovar essas primeiras medidas, o mercado volta rápido", diz o estrategista da Brasif Gestão Henrique de la Rocque.
"O problema continua sendo o lado político. O ideal seria demitir hoje mesmo o Romero Jucá do Ministério do Planejamento para esse problema não se arrastar e não dar mais energia para oposição", diz Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos. Para ele, por enquanto, o cenário político não tem afetado as expectativas de inflação e se o IPCA de maio mostrar uma desaceleração, o Banco Central pode começar a cortar a taxa básica de juros já na reunião de julho.
O mercado aguarda a aprovação do nome do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, pelo Senado. É provável que Ilan só assuma o comando do BC após a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em junho.
Pesquisa Focus divulgada hoje mostra que as expectativas de inflação pararam de mostrar uma melhora. A mediana das projeções para o PICA em 2016 subiu de 7% para 7,04% e para 2017 ficou estável em 5,50%. Já a mediana das estimativas para a taxa Selic para 2016 caiu de 13% para 12,75% e recuou de 11,50% para 11,38% para o fim de 2017.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,685% para 13,695%, enquanto o DI para janeiro de 2018 avançou de 12,72% para 12,81%. E o DI para janeiro de 2021 teve elevação de 12,36% para 12,58%.
Investidores reagiram à notícia da "Folha de S. Paulo" que mostrou a conversa entre o ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, sugerindo a realização de um pacto para deter o avanço das investigações da Operação Lava-Jato.
O mercado teme que o fato possa atrapalhar a aprovação das primeiras medidas fiscais do governo de Michel Temer, entre elas a da nova meta fiscal, que prevê um déficit de R$ 170 bilhões neste ano. A meta será enviada nesta segunda-feira para votação na Câmara.
O governo tem só até 30 de maio para aprovar o déficit de R$ 170,5 bilhões previsto para este ano para não correr o risco de paralisar os serviços públicos. "Se essa situação política for contornada e o governo conseguir aprovar essas primeiras medidas, o mercado volta rápido", diz o estrategista da Brasif Gestão Henrique de la Rocque.
"O problema continua sendo o lado político. O ideal seria demitir hoje mesmo o Romero Jucá do Ministério do Planejamento para esse problema não se arrastar e não dar mais energia para oposição", diz Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos. Para ele, por enquanto, o cenário político não tem afetado as expectativas de inflação e se o IPCA de maio mostrar uma desaceleração, o Banco Central pode começar a cortar a taxa básica de juros já na reunião de julho.
O mercado aguarda a aprovação do nome do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, pelo Senado. É provável que Ilan só assuma o comando do BC após a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em junho.
Pesquisa Focus divulgada hoje mostra que as expectativas de inflação pararam de mostrar uma melhora. A mediana das projeções para o PICA em 2016 subiu de 7% para 7,04% e para 2017 ficou estável em 5,50%. Já a mediana das estimativas para a taxa Selic para 2016 caiu de 13% para 12,75% e recuou de 11,50% para 11,38% para o fim de 2017.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.