Petrobras apoia revisão do pré-sal, diz Parente
O novo presidente da Petrobras, Pedro Parente, iniciou seu discurso de posse na sede da petroleira no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, afirmando que a possibilidade de participar da transformação da empresa confere um "altíssimo sentimento de responsabilidade" a seu cargo.
Para uma plateia composta de autoridades como o governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, e o ministro das Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, e sem a presença do presidente anterior, Aldemir Bendine, Parente chamou atenção para a importância da companhia na economia do país. De acordo com ele, a Petrobras representaria em torno de 13% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Em seu discurso, ele também citou a política de conteúdo local, alvo de muitas críticas da iniciativa privada. Para ele, a política tem que estimular a inovação. Para Parente, na questão do conteúdo local, deve prevalecer competência e passar "pelo teste ácido da concorrência", diz Parente.
O executivo comentou, ainda, que em 8 de maio Petrobras e parceiros teriam superado a marca de 1 milhão de barris diários no pré sal, e que a produção do pré-sal corresponderia já a 40% do total produzido no país.
O executivo informou ainda que a empresa apoia projeto de lei de revisão do pré-sal, e que não rever a lei poderia retardar exploração deste segmento. A lei atual prevê a Petrobras como operadora única do pré-sal.
Prazo
Presente à cerimônia, o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (IBP), Jorge Camargo, disse que o projeto de lei que retira a obrigatoriedade do papel da Petrobras como operadora única das áreas do pré-sal deve ser levado à votação pelo plenário da Câmara dos Deputados até meados de julho.
"A informação que tivemos é que eles pretendem conduzir [o processo] até meados de julho, para ter isso aprovado na comissão e proposto no plenário", disse Camargo. Segundo o executivo, o texto atual contém cláusula que permite à Petrobras ter preferência na decisão de exercer o papel de operador, em cada caso. "Ter opção é melhor que ter a obrigação".
Se houver alguma mudança no texto, o documento terá que voltar ao Senado. Por outro lado, se for aprovado da forma como está, ele irá apenas à sanção presidencial.
Quadrilha
Pedro Parente comentou o envolvimento da companhia na operação Lava-Jato, da Polícia Federal (PF), que investiga casos de corrupção.
Para executivo, a Petrobras foi vítima de uma ?quadrilha organizada', e prejudicada por uma quantidade minúscula de executivos que envergonharam a empresa.
Para uma plateia composta de autoridades como o governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, e o ministro das Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, e sem a presença do presidente anterior, Aldemir Bendine, Parente chamou atenção para a importância da companhia na economia do país. De acordo com ele, a Petrobras representaria em torno de 13% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Em seu discurso, ele também citou a política de conteúdo local, alvo de muitas críticas da iniciativa privada. Para ele, a política tem que estimular a inovação. Para Parente, na questão do conteúdo local, deve prevalecer competência e passar "pelo teste ácido da concorrência", diz Parente.
O executivo comentou, ainda, que em 8 de maio Petrobras e parceiros teriam superado a marca de 1 milhão de barris diários no pré sal, e que a produção do pré-sal corresponderia já a 40% do total produzido no país.
O executivo informou ainda que a empresa apoia projeto de lei de revisão do pré-sal, e que não rever a lei poderia retardar exploração deste segmento. A lei atual prevê a Petrobras como operadora única do pré-sal.
Prazo
Presente à cerimônia, o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (IBP), Jorge Camargo, disse que o projeto de lei que retira a obrigatoriedade do papel da Petrobras como operadora única das áreas do pré-sal deve ser levado à votação pelo plenário da Câmara dos Deputados até meados de julho.
"A informação que tivemos é que eles pretendem conduzir [o processo] até meados de julho, para ter isso aprovado na comissão e proposto no plenário", disse Camargo. Segundo o executivo, o texto atual contém cláusula que permite à Petrobras ter preferência na decisão de exercer o papel de operador, em cada caso. "Ter opção é melhor que ter a obrigação".
Se houver alguma mudança no texto, o documento terá que voltar ao Senado. Por outro lado, se for aprovado da forma como está, ele irá apenas à sanção presidencial.
Quadrilha
Pedro Parente comentou o envolvimento da companhia na operação Lava-Jato, da Polícia Federal (PF), que investiga casos de corrupção.
Para executivo, a Petrobras foi vítima de uma ?quadrilha organizada', e prejudicada por uma quantidade minúscula de executivos que envergonharam a empresa.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.