Dólar chega a disparar 3% ante real e juros saltam com Brexit
O dólar chegou a disparar mais de 3% ante o real nesta sexta-feira, enquanto os juros futuros de longo prazo superaram a marca de 12,70% ao ano, em uma ampla reação à forte aversão a risco que se vê no exterior, após os britânicos decidirem sair da União Europeia (UE), o chamado 'Brexit'. A decisão coloca à frente anos de instabilidade política e representa o maior golpe ao projeto de unidade da Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Investidores temem que a saída do país da UE afete drasticamente fluxos de investimento em todo o mundo, com impacto direto do crescimento global e ampliando incertezas em um ambiente político já delicado na Europa.
Às 9h51, o dólar comercial subia 1,76%, a R$ 3,4023. Na máxima, a cotação foi a R$ 3,4468, em alta de 3,09%, a mais forte desde 9 de maio.
No mercado futuro, o dólar para julho tinha alta de 2,27%, a R$ 3,4210, após alcançar R$ 3,4565.
O Banco Central (BC) não chegou a intervir mesmo com o dólar na máxima, o que reduz a ansiedade com possíveis operações ao longo do dia. Ainda assim, investidores segue atentos aos novos critérios de atuação da autoridade monetária no câmbio, em meio a expectativa de que seja menos intervencionista.
No mercado de juros, o DI janeiro de 2021 - mais associado à percepção geral de risco - subia a subia a 12,560% ao ano, ante 12,410% no ajuste da véspera e máxima hoje de 12,710%.
O DI janeiro de 2018 ia a 12,710%, frente a 12,660% no último ajuste e pico de 12,790%. E o DI janeiro de 2017 operava a 13,735%, depois de bater 13,795% mais cedo.
No exterior, a libra esterlina de longe é a moeda que mais desvaloriza. A divisa britânica, considerada uma das mais estáveis, recuava 8,46%, a US$ 1,37346. Mais cedo, chegou a cair quase 12%, queda recorde. Ante o iene, a libra desabava 12%, a 140,530 ienes.
A moeda japonesa disparava 3,91%, a 102,407 por dólar, chegando a romper o patamar de 100 ienes por dólar, na maior valorização diária desde pelo menos 1998. O euro recuava 2,98%, a US$ 1,10824, após perder 4,69% na mínima do dia, maior queda desde a introdução da moeda única, em 1999.
Entre divisas emergentes, o peso mexicano caía 4%, depois de registrar nova mínima recorde. A lira turca cedia 3%, e o rand sul-africano recuava 5,2%.
Investidores temem que a saída do país da UE afete drasticamente fluxos de investimento em todo o mundo, com impacto direto do crescimento global e ampliando incertezas em um ambiente político já delicado na Europa.
Às 9h51, o dólar comercial subia 1,76%, a R$ 3,4023. Na máxima, a cotação foi a R$ 3,4468, em alta de 3,09%, a mais forte desde 9 de maio.
No mercado futuro, o dólar para julho tinha alta de 2,27%, a R$ 3,4210, após alcançar R$ 3,4565.
O Banco Central (BC) não chegou a intervir mesmo com o dólar na máxima, o que reduz a ansiedade com possíveis operações ao longo do dia. Ainda assim, investidores segue atentos aos novos critérios de atuação da autoridade monetária no câmbio, em meio a expectativa de que seja menos intervencionista.
No mercado de juros, o DI janeiro de 2021 - mais associado à percepção geral de risco - subia a subia a 12,560% ao ano, ante 12,410% no ajuste da véspera e máxima hoje de 12,710%.
O DI janeiro de 2018 ia a 12,710%, frente a 12,660% no último ajuste e pico de 12,790%. E o DI janeiro de 2017 operava a 13,735%, depois de bater 13,795% mais cedo.
No exterior, a libra esterlina de longe é a moeda que mais desvaloriza. A divisa britânica, considerada uma das mais estáveis, recuava 8,46%, a US$ 1,37346. Mais cedo, chegou a cair quase 12%, queda recorde. Ante o iene, a libra desabava 12%, a 140,530 ienes.
A moeda japonesa disparava 3,91%, a 102,407 por dólar, chegando a romper o patamar de 100 ienes por dólar, na maior valorização diária desde pelo menos 1998. O euro recuava 2,98%, a US$ 1,10824, após perder 4,69% na mínima do dia, maior queda desde a introdução da moeda única, em 1999.
Entre divisas emergentes, o peso mexicano caía 4%, depois de registrar nova mínima recorde. A lira turca cedia 3%, e o rand sul-africano recuava 5,2%.
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