Nestlé quer buscar mais agilidade com escolha de novo presidente
A escolha de Mark Schneider para a presidência-executiva da Nestlé, a partir de janeiro de 2017, evidencia a necessidade de mudanças na multinacional, afirmam analistas.
Schneider, que dirigia a Frenesius Group, especializada em técnicas médicas, é o primeiro executivo a vir de fora dos quadros internos da Nestlé desde 1922. Ele vai suceder Paul Bulcke, que deve ser nomeado presidente do conselho de administração a partir de abril de 2017.
"A decisão do conselho de administração de indicar um candidato externo é uma surpresa, pois havia candidatos internos fortes. Acreditamos que significa que o conselho reconhece que a Nestlé precisa mudar", afirma o analista Adam Spielman, do Citi.
A instituição lembra que a empresa enfrentou muitas críticas de investidores nos últimos seis meses, sobre a dificuldade de responder adequadamente à desaceleração da demanda.
"Nós também acreditamos que a Nestlé poderia fazer um trabalho muito melhor em margens [sem afetar o crescimento das vendas]."
Em seu mandato de 13 anos na Fresenius, Schneider entregou uma taxa composta de crescimento anual (CAGR, na sigla em inglês) de 20% nos últimos dez anos, ante a alta de 10% do índice de saúde MSCI. Além disso, a Fresenius tornou-se uma das líderes globais em saúde - é a maior operadora de hospitais na Alemanha e desenvolveu uma plataforma global de medicamentos injetáveis.
Segundo a Nestlé, o novo executivo traz um profundo conhecimento de nutrição e pesquisa e desenvolvimento, que ajudarão a reforçar o foco em saúde, bem-estar e nutrição.
Para o J.P. Morgan, o executivo traz habilidades importantes, como a experiência financeira - foi diretor financeiro e teve um bom histórico como CEO -, a visão estratégica para levar a empresa a protagonista em suas áreas de atuação, e a disciplina em relação ao resultado financeiro e a estrutura de capital.
"Em nossa visão, são habilidades fundamentais para uma companhia em que vemos a alocação de capital e a disciplina financeira como geradores de valor importantes. Schneider é visto também como alguém "pé no chão" e é um excelente comunicador com os investidores", diz a analista Celine Pannuti, do J.P. Morgan. A recomendação é de compra da ação.
Schneider, que dirigia a Frenesius Group, especializada em técnicas médicas, é o primeiro executivo a vir de fora dos quadros internos da Nestlé desde 1922. Ele vai suceder Paul Bulcke, que deve ser nomeado presidente do conselho de administração a partir de abril de 2017.
"A decisão do conselho de administração de indicar um candidato externo é uma surpresa, pois havia candidatos internos fortes. Acreditamos que significa que o conselho reconhece que a Nestlé precisa mudar", afirma o analista Adam Spielman, do Citi.
A instituição lembra que a empresa enfrentou muitas críticas de investidores nos últimos seis meses, sobre a dificuldade de responder adequadamente à desaceleração da demanda.
"Nós também acreditamos que a Nestlé poderia fazer um trabalho muito melhor em margens [sem afetar o crescimento das vendas]."
Em seu mandato de 13 anos na Fresenius, Schneider entregou uma taxa composta de crescimento anual (CAGR, na sigla em inglês) de 20% nos últimos dez anos, ante a alta de 10% do índice de saúde MSCI. Além disso, a Fresenius tornou-se uma das líderes globais em saúde - é a maior operadora de hospitais na Alemanha e desenvolveu uma plataforma global de medicamentos injetáveis.
Segundo a Nestlé, o novo executivo traz um profundo conhecimento de nutrição e pesquisa e desenvolvimento, que ajudarão a reforçar o foco em saúde, bem-estar e nutrição.
Para o J.P. Morgan, o executivo traz habilidades importantes, como a experiência financeira - foi diretor financeiro e teve um bom histórico como CEO -, a visão estratégica para levar a empresa a protagonista em suas áreas de atuação, e a disciplina em relação ao resultado financeiro e a estrutura de capital.
"Em nossa visão, são habilidades fundamentais para uma companhia em que vemos a alocação de capital e a disciplina financeira como geradores de valor importantes. Schneider é visto também como alguém "pé no chão" e é um excelente comunicador com os investidores", diz a analista Celine Pannuti, do J.P. Morgan. A recomendação é de compra da ação.
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