Dólar cai para R$ 3,25 e juros longos têm mínimas desde 2014
O dólar caiu abaixo de R$ 3,30 pela primeira vez em quase um ano e o contrato de juro de janeiro de 2021 operava nas mínimas desde dezembro de 2014. Os mercados reagem positivamente ao ambiente externo propício a risco, em meio a expectativas de que os bancos centrais globais possam anunciar mais estímulos monetários para reativar a economia mundial.
A queda do dólar, que apenas nesta semana já chega a 3,4%, reflete também um mercado que quer saber o nível de tolerância do Banco Central (BC) com a valorização cambial. Ontem, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirmou que a instituição pode voltar a reduzir o estoque de swaps cambiais tradicionais, mas respeitando o regime de câmbio flutuante. Para o mercado, a autoridade monetária parece saudar a alta do real, uma vez que esse movimento facilitaria a convergência da inflação para o centro da meta em 2017, objetivo do BC deixado claro por Ilan na coletiva da véspera.
Às 9h25, o dólar comercial caía 1,06%, a R$ 3,2695. Na mínima, a cotação ficou em R$ 3,2569, menor patamar intradia desde 23 de julho de 2015 (R$ 3,2481). No ano, o dólar cai 17,5%, o que mantém o real na liderança das moedas que mais sobem neste ano, considerando uma lista de 33 divisas.
No mercado futuro, o dólar para julho, que vence na próxima sexta-feira, recuava 1,29%, para R$ 3,2625. A forte queda do dólar também está ligada a operações relacionadas à "briga" de fim de mês entre comprados e vendidos na moeda americana na BM&F, em busca de uma Ptax mais conveniente a suas operações.
No mercado de juros futuros, as taxas de vencimentos mais curtos seguem firmes, ainda influenciadas pela percepção de que a Selic pode não cair tão cedo quanto o esperado - leitura reforçada hoje pelo IGP-M de junho, mais alto que o esperado. Já as taxas longas recuam, na esteira do apetite por risco externo, da queda do dólar e da expectativa de que a postura mais conservadora do BC hoje abrirá espaço para cortes mais profundos dos juros no futuro.
O DI janeiro de 2017 tinha taxa de 13,855% ao ano, ante 13,840% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 subia a 12,720%, frente a 12,680% do último ajuste.
Já o DI janeiro de 2021 recuava a 12,060%, contra 12,070% no ajuste da véspera. Na mínima, essa taxa foi a 12,000%, menor patamar desde 9 de dezembro de 2014 (11,95%).
A queda do dólar, que apenas nesta semana já chega a 3,4%, reflete também um mercado que quer saber o nível de tolerância do Banco Central (BC) com a valorização cambial. Ontem, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirmou que a instituição pode voltar a reduzir o estoque de swaps cambiais tradicionais, mas respeitando o regime de câmbio flutuante. Para o mercado, a autoridade monetária parece saudar a alta do real, uma vez que esse movimento facilitaria a convergência da inflação para o centro da meta em 2017, objetivo do BC deixado claro por Ilan na coletiva da véspera.
Às 9h25, o dólar comercial caía 1,06%, a R$ 3,2695. Na mínima, a cotação ficou em R$ 3,2569, menor patamar intradia desde 23 de julho de 2015 (R$ 3,2481). No ano, o dólar cai 17,5%, o que mantém o real na liderança das moedas que mais sobem neste ano, considerando uma lista de 33 divisas.
No mercado futuro, o dólar para julho, que vence na próxima sexta-feira, recuava 1,29%, para R$ 3,2625. A forte queda do dólar também está ligada a operações relacionadas à "briga" de fim de mês entre comprados e vendidos na moeda americana na BM&F, em busca de uma Ptax mais conveniente a suas operações.
No mercado de juros futuros, as taxas de vencimentos mais curtos seguem firmes, ainda influenciadas pela percepção de que a Selic pode não cair tão cedo quanto o esperado - leitura reforçada hoje pelo IGP-M de junho, mais alto que o esperado. Já as taxas longas recuam, na esteira do apetite por risco externo, da queda do dólar e da expectativa de que a postura mais conservadora do BC hoje abrirá espaço para cortes mais profundos dos juros no futuro.
O DI janeiro de 2017 tinha taxa de 13,855% ao ano, ante 13,840% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 subia a 12,720%, frente a 12,680% do último ajuste.
Já o DI janeiro de 2021 recuava a 12,060%, contra 12,070% no ajuste da véspera. Na mínima, essa taxa foi a 12,000%, menor patamar desde 9 de dezembro de 2014 (11,95%).
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