Juros futuros longos caem e curtos sobem com espera por reunião do CMN
Os juros futuros com prazos mais longos fecharam em queda na BM&F enquanto os mais curtos subiram refletindo a discussão sobre a possibilidade do Conselho Monetário Nacional (CMN) reduzir a meta de inflação para 2018, atualmente em 4,5%, notícia publicada nesta quinta-feira pelo Valor.
Uma redução da meta diminuiria o espaço para um corte maior de juros neste ano, com o banco central tendo que manter a Selic estável em 14,25% por mais tempo. Nos últimos dias, analistas têm avaliado que o corte seria positivo para o BC mostrar que está comprometido em buscar a convergência da inflação para a meta, o que ajudaria a melhorar as expectativas de inflação.
Na última Pesquisa Focus, a mediana das projeções dos analistas apontava para uma inflação em 4,5% só em 2019. Na curva de juros, a maior probabilidade é de um corte da taxa Selic só em outubro.
Hoje, o DI para janeiro de 2017 subiu de 13,88% para 13,925% , enquanto o DI para janeiro de 2021 recuou de 12,21% para 12,15%.
Também contribuiu para a queda das taxas de juros com vencimentos mais longos a perspectiva de mais medidas de estímulos monetários por parte dos bancos centrais de mercados desenvolvidos. O presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, disse nesta quinta-feira que provavelmente precisará afrouxar a política monetária para conter os efeitos do "Brexit" sobre a economia britânica.
Segundo o sócio gestor da Modal Asset, Luiz Eduardo Portella, o cenário deve continuar positivo para mercados emergentes, com os bancos centrais globais adotando políticas monetárias acomodatícias.
Os preços dos ativos emergentes acabaram voltando para os níveis antes da votação do referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia, com o mercado apostando no adiamento da alta de juros nos Estados Unidos. "Vamos ter um cenário positivo para mercados emergentes se não vier nenhum número muito forte da economia americana, que poderia retornar o debate sobre a possibilidade de alta de juros nos EUA", afirma.
Uma redução da meta diminuiria o espaço para um corte maior de juros neste ano, com o banco central tendo que manter a Selic estável em 14,25% por mais tempo. Nos últimos dias, analistas têm avaliado que o corte seria positivo para o BC mostrar que está comprometido em buscar a convergência da inflação para a meta, o que ajudaria a melhorar as expectativas de inflação.
Na última Pesquisa Focus, a mediana das projeções dos analistas apontava para uma inflação em 4,5% só em 2019. Na curva de juros, a maior probabilidade é de um corte da taxa Selic só em outubro.
Hoje, o DI para janeiro de 2017 subiu de 13,88% para 13,925% , enquanto o DI para janeiro de 2021 recuou de 12,21% para 12,15%.
Também contribuiu para a queda das taxas de juros com vencimentos mais longos a perspectiva de mais medidas de estímulos monetários por parte dos bancos centrais de mercados desenvolvidos. O presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, disse nesta quinta-feira que provavelmente precisará afrouxar a política monetária para conter os efeitos do "Brexit" sobre a economia britânica.
Segundo o sócio gestor da Modal Asset, Luiz Eduardo Portella, o cenário deve continuar positivo para mercados emergentes, com os bancos centrais globais adotando políticas monetárias acomodatícias.
Os preços dos ativos emergentes acabaram voltando para os níveis antes da votação do referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia, com o mercado apostando no adiamento da alta de juros nos Estados Unidos. "Vamos ter um cenário positivo para mercados emergentes se não vier nenhum número muito forte da economia americana, que poderia retornar o debate sobre a possibilidade de alta de juros nos EUA", afirma.
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