Indicador de consumo consciente melhora no Brasil, mas ainda é baixo
Quando se trata de consumo sustentável - em que os cidadãos levam em conta fatores como práticas ambientais, sociais e financeiras -, o brasileiro ainda está em fase de transição e ainda não pode ser considerado "consciente", segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
O Indicador de Consumo Consciente (ICC), desenvolvido pelo SPC/CNDL para acompanhar as mudanças nos hábitos de compra e se os brasileiros caminham em direção ao consumo sustentável, subiu de 69,3% para 72,7% de 2015 para 2016.
Pela metodologia da pesquisa, consumidores conscientes são os que apresentam frequência de atitudes corretas acima de 80%; consumidores em transição têm frequência entre 60% e 80% de atitudes adequadas (caso do Brasil); e consumidores nada ou pouco conscientes, são aqueles em que a incidência de comportamentos apropriados não atinge 60%.
Apesar de ter apresentado melhora, o aumento do indicador foi discreto em relação a 2015.
"O consumidor brasileiro ainda possui desempenho abaixo do que é considerado ideal, representando um consumidor em transição. Assim como em 2015, os entrevistados associam mais frequentemente o consumo consciente com atitudes relacionadas apenas a aspectos financeiros, ficando em um segundo plano as esferas ambientais e sociais", explicou, em nota, a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Apesar de a maioria ainda não adotar práticas conscientes, em uma escala de um a dez, os entrevistados deram nota média de 8,9 para a importância do tema.
Os três subindicadores da pesquisa mostram que o brasileiro ainda está em transição (na faixa entre 60% e 80%) em todos os aspectos relacionados ao consumo consciente, embora eles tenham melhorado ante 2015. O subindicador de práticas ambientais saiu de 71,7% para 72,7%; o de práticas financeiras, de 68% para 73,8%; e o de engajamento social, de 68,1% para 70,6%.
O subindicador de práticas financeiras foi o único a apresentar um crescimento significativo, de 5,8 pontos percentuais em relação a 2015, o que pode estar associado às restrições financeiras e receio do futuro, gerados pela crise econômica que o país atravessa, diz a pesquisa.
"À primeira vista, este poderia ser um sinal de que o brasileiro está caminhando em direção a hábitos de consumo mais racionais, mas não se pode deixar de relacionar esses dados ao contexto econômico recessivo atual do país. O crescimento dos níveis de desemprego, inflação alta e as incertezas em relação ao futuro do país fazem com que o consumidor adote uma postura mais precavida em relação a suas finanças", afirma Marcela Kawauti, na nota sobre a pesquisa.
Entre as 18 atitudes investigadas pelo subindicador de práticas financeiras, 11 apresentaram crescimento significativo em 2016, quando comparado ao ano passado, sendo as mais praticadas a avaliação do impacto de compras no orçamento antes de realizá-las (90,2%, ante 83,6%), sempre pesquisar preços (86,9%, de 80,8%), priorizar a qualidade dos produtos e não as marcas (86,6%, de 84,1%) e preferir consertar um produto que ainda pode ser utilizado a comprar um novo (86,0%, 80,9% em 2015).
O Indicador de Consumo Consciente (ICC), desenvolvido pelo SPC/CNDL para acompanhar as mudanças nos hábitos de compra e se os brasileiros caminham em direção ao consumo sustentável, subiu de 69,3% para 72,7% de 2015 para 2016.
Pela metodologia da pesquisa, consumidores conscientes são os que apresentam frequência de atitudes corretas acima de 80%; consumidores em transição têm frequência entre 60% e 80% de atitudes adequadas (caso do Brasil); e consumidores nada ou pouco conscientes, são aqueles em que a incidência de comportamentos apropriados não atinge 60%.
Apesar de ter apresentado melhora, o aumento do indicador foi discreto em relação a 2015.
"O consumidor brasileiro ainda possui desempenho abaixo do que é considerado ideal, representando um consumidor em transição. Assim como em 2015, os entrevistados associam mais frequentemente o consumo consciente com atitudes relacionadas apenas a aspectos financeiros, ficando em um segundo plano as esferas ambientais e sociais", explicou, em nota, a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Apesar de a maioria ainda não adotar práticas conscientes, em uma escala de um a dez, os entrevistados deram nota média de 8,9 para a importância do tema.
Os três subindicadores da pesquisa mostram que o brasileiro ainda está em transição (na faixa entre 60% e 80%) em todos os aspectos relacionados ao consumo consciente, embora eles tenham melhorado ante 2015. O subindicador de práticas ambientais saiu de 71,7% para 72,7%; o de práticas financeiras, de 68% para 73,8%; e o de engajamento social, de 68,1% para 70,6%.
O subindicador de práticas financeiras foi o único a apresentar um crescimento significativo, de 5,8 pontos percentuais em relação a 2015, o que pode estar associado às restrições financeiras e receio do futuro, gerados pela crise econômica que o país atravessa, diz a pesquisa.
"À primeira vista, este poderia ser um sinal de que o brasileiro está caminhando em direção a hábitos de consumo mais racionais, mas não se pode deixar de relacionar esses dados ao contexto econômico recessivo atual do país. O crescimento dos níveis de desemprego, inflação alta e as incertezas em relação ao futuro do país fazem com que o consumidor adote uma postura mais precavida em relação a suas finanças", afirma Marcela Kawauti, na nota sobre a pesquisa.
Entre as 18 atitudes investigadas pelo subindicador de práticas financeiras, 11 apresentaram crescimento significativo em 2016, quando comparado ao ano passado, sendo as mais praticadas a avaliação do impacto de compras no orçamento antes de realizá-las (90,2%, ante 83,6%), sempre pesquisar preços (86,9%, de 80,8%), priorizar a qualidade dos produtos e não as marcas (86,6%, de 84,1%) e preferir consertar um produto que ainda pode ser utilizado a comprar um novo (86,0%, 80,9% em 2015).
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