IGP-M desacelera para 0,18% em julho
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) teve forte desaceleração, de 1,69% em junho para 0,18% em julho, e ficou abaixo das expectativas dos analistas de mercado. Houve queda nos preços de matérias-primas como milho, soja e minério de ferro e desaceleração da alta do feijão, cujo valor tinha disparado no mês passado.
Com o resultado de julho, o IGP-M acumulou alta de 6,09% no ano e de 11,63% em 12 meses. O indicador serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel.
A taxa do IGP-M do sétimo mês de 2016 ficou abaixo da média de 0,26% estimada por 21 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de 0,17% a 0,46% de alta.
Depois da forte elevação em junho, de 2,21%, o atacado, representado pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), teve deflação de 0,01%. Essa taxa foi influenciada principalmente pelos preços dos produtos agrícolas, que saíram de alta de 5,89% para queda de 0,25% no período. Os produtos industriais registraram desaceleração, de 0,75% para 0,09% de alta.
Na análise por estágios de produção, a queda do índice do atacado foi puxado pelas matérias-primas brutas, que caíram 1,96% em julho, depois de avanço de 3,66% um mês antes. Os itens que mais contribuíram para esse movimento foram soja em grão (14,82% para -3,68%), milho em grão (5,65% para -11,19%) e minério de ferro (-3,56% para -9,17%). O feijão ainda pressionou o IPA, apesar de ter ocorrido desaceleração (42,60% para 18,91%). Em sentido oposto, destacaram-se mandioca (-5,32% para 2,95%), leite in natura (4,91% para 8,03%) e café em grão (1,83% para 4,99%).
Ainda no atacado, os bens finais saíram de alta de 1,65% para 1,41% e os intermediários, de 1,48% para 0,28%.
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também diminuiu o ritmo de aumento entre junho e julho, de 0,33% para 0,29%, com três de suas oito classes de despesa registrando taxas de variação menores. A principal contribuição partiu do grupo habitação (0,69% para 0,13%), por causa da queda da tarifa de eletricidade residencial, de 0,89% para -1,04%.
Vestuário (0,70% para -0,07%) e despesas diversas (1,48% para 0,58%) também registraram taxas menores por causa das roupas (0,60% para -0,27%) e dos cigarros (2,74% para -0,52%), respectivamente.
Alimentação (0,12% para 0,44%), educação, leitura e recreação (-0,03% para 0,62%), transportes (-0,26% para -0,04%) e comunicação (0,13% para 0,16%) subiram com laticínios (3,90% para 8,28%), passagem aérea (-4,90% para 14,40%), tarifa de ônibus urbano (-0,28% para 0,28%) e mensalidade para TV por assinatura (0,00% para 0,43%), respectivamente.
O grupo saúde e cuidados pessoais repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, de 0,67% de aumento.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), já divulgado pela FGV nesta semana, diminuiu a alta de 1,52% para 1,09% de junho para julho.
Com o resultado de julho, o IGP-M acumulou alta de 6,09% no ano e de 11,63% em 12 meses. O indicador serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel.
A taxa do IGP-M do sétimo mês de 2016 ficou abaixo da média de 0,26% estimada por 21 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de 0,17% a 0,46% de alta.
Depois da forte elevação em junho, de 2,21%, o atacado, representado pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), teve deflação de 0,01%. Essa taxa foi influenciada principalmente pelos preços dos produtos agrícolas, que saíram de alta de 5,89% para queda de 0,25% no período. Os produtos industriais registraram desaceleração, de 0,75% para 0,09% de alta.
Na análise por estágios de produção, a queda do índice do atacado foi puxado pelas matérias-primas brutas, que caíram 1,96% em julho, depois de avanço de 3,66% um mês antes. Os itens que mais contribuíram para esse movimento foram soja em grão (14,82% para -3,68%), milho em grão (5,65% para -11,19%) e minério de ferro (-3,56% para -9,17%). O feijão ainda pressionou o IPA, apesar de ter ocorrido desaceleração (42,60% para 18,91%). Em sentido oposto, destacaram-se mandioca (-5,32% para 2,95%), leite in natura (4,91% para 8,03%) e café em grão (1,83% para 4,99%).
Ainda no atacado, os bens finais saíram de alta de 1,65% para 1,41% e os intermediários, de 1,48% para 0,28%.
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também diminuiu o ritmo de aumento entre junho e julho, de 0,33% para 0,29%, com três de suas oito classes de despesa registrando taxas de variação menores. A principal contribuição partiu do grupo habitação (0,69% para 0,13%), por causa da queda da tarifa de eletricidade residencial, de 0,89% para -1,04%.
Vestuário (0,70% para -0,07%) e despesas diversas (1,48% para 0,58%) também registraram taxas menores por causa das roupas (0,60% para -0,27%) e dos cigarros (2,74% para -0,52%), respectivamente.
Alimentação (0,12% para 0,44%), educação, leitura e recreação (-0,03% para 0,62%), transportes (-0,26% para -0,04%) e comunicação (0,13% para 0,16%) subiram com laticínios (3,90% para 8,28%), passagem aérea (-4,90% para 14,40%), tarifa de ônibus urbano (-0,28% para 0,28%) e mensalidade para TV por assinatura (0,00% para 0,43%), respectivamente.
O grupo saúde e cuidados pessoais repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, de 0,67% de aumento.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), já divulgado pela FGV nesta semana, diminuiu a alta de 1,52% para 1,09% de junho para julho.
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