Faturamento da indústria volta a subir em junho, aponta CNI
Depois de três quedas consecutivas, o faturamento da indústria cresceu 2% em junho na comparação com maio, na série livre de influências sazonais. No mesmo período, as horas trabalhadas na produção tiveram pequena alta de 0,2% e o nível de utilização da capacidade instalada registrou leve melhora de 0,3 ponto percentual e alcançou 77,4%, informam os Indicadores Industriais de junho, divulgados nesta segunda-feira, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com a pesquisa, o mercado de trabalho continua encolhendo. Em junho, o emprego na indústria caiu 0,6% na comparação com maio, na série de dados dessazonalizados. Foi a 17ª queda consecutiva do indicador. Com a retração do emprego, a massa real de salário recuou 0,6% e o rendimento médio real dos trabalhadores ficou estável, na comparação com maio, na série livre de influências sazonais.
Os resultados de junho, embora ainda não indiquem a reversão do ciclo recessivo, são positivos, pois mostram uma pequena reação da atividade industrial, diz a CNI. A saída da crise e a retomada do crescimento da indústria e da economia dependem de ações e reformas que resgatem a confiança dos empresários e criem um ambiente mais propício aos investimentos, à produção e à criação de empregos, avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
"Para o país voltar a crescer de forma sustentada, precisamos investir em infraestrutura, ampliar a participação do Brasil nos mercados internacionais, fazer a reforma da Previdência Social, modernizar as relações do trabalho e melhorar a qualidade dos gastos públicos", afirma Andrade.
Semestre
Os dados do primeiro semestre confirmam que a indústria atravessa uma das piores crises da sua história. De janeiro a junho, o faturamento real da indústria teve queda de 11,5% na comparação com o primeiro semestre de 2015.
No mesmo período, as horas trabalhadas na produção caíram 9,6%, o emprego recuou 9,1%, a massa real de salários diminuiu 9,9% e o rendimento médio real dos trabalhadores encolheu 0,8%. A utilização da capacidade instalada está 1,2 ponto percentual menor do que a registrada em junho do ano passado.
De acordo com a pesquisa, o mercado de trabalho continua encolhendo. Em junho, o emprego na indústria caiu 0,6% na comparação com maio, na série de dados dessazonalizados. Foi a 17ª queda consecutiva do indicador. Com a retração do emprego, a massa real de salário recuou 0,6% e o rendimento médio real dos trabalhadores ficou estável, na comparação com maio, na série livre de influências sazonais.
Os resultados de junho, embora ainda não indiquem a reversão do ciclo recessivo, são positivos, pois mostram uma pequena reação da atividade industrial, diz a CNI. A saída da crise e a retomada do crescimento da indústria e da economia dependem de ações e reformas que resgatem a confiança dos empresários e criem um ambiente mais propício aos investimentos, à produção e à criação de empregos, avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
"Para o país voltar a crescer de forma sustentada, precisamos investir em infraestrutura, ampliar a participação do Brasil nos mercados internacionais, fazer a reforma da Previdência Social, modernizar as relações do trabalho e melhorar a qualidade dos gastos públicos", afirma Andrade.
Semestre
Os dados do primeiro semestre confirmam que a indústria atravessa uma das piores crises da sua história. De janeiro a junho, o faturamento real da indústria teve queda de 11,5% na comparação com o primeiro semestre de 2015.
No mesmo período, as horas trabalhadas na produção caíram 9,6%, o emprego recuou 9,1%, a massa real de salários diminuiu 9,9% e o rendimento médio real dos trabalhadores encolheu 0,8%. A utilização da capacidade instalada está 1,2 ponto percentual menor do que a registrada em junho do ano passado.
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