Bovespa fecha em alta com notícias externas e políticas
Pelo menos três notícias consideradas positivas pelos analistas do mercado de ações ajudaram no desempenho do Ibovespa. O índice subiu 0,91% para 57.594 pontos, o maior patamar desde 5 de maio do ano passado.
Logo pela manhã, o Banco da Inglaterra anunciou que reduziu a taxa de juros, em decisão unânime, de 0,50% para 0,25%, e também elevou o programa de compra de ativos de 375 bilhões de libras para 435 bilhões. A notícia deu fôlego aos ativos de risco no mundo todo.
Outra notícia que foi considerada positiva pelos investidores foi a de que a comissão do impeachment aprovou, por 14 votos a 5, o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável à procedência da acusação que pode levar à cassação do mandato da presidente afastada Dilma Rousseff.
A partir do dia 9, o Plenário do Senado analisa o processo de impeachment. Caso a maioria simples dos senadores (metade mais um dos presentes à sessão) decida pela continuidade do processo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, marcará data para o julgamento final. Se dois terços dos senadores, 54, voltarem pela condenação, Dilma será destituída em definitivo da Presidência da República.
A terceira notícia que agradou os investidores foi a alta no preço do barril do petróleo no mercado internacional. Os contratos de petróleo WTI para setembro subiram 2,7% para US$ 41,93 o barril. Aqui, as ações da Petrobras fecharam o dia em alta. As ações preferenciais da Petrobras subiram 0,92% e os papéis ON tiveram alta de 0,14%.
Também tiveram destaque de alta, as ações do sistema financeiro. Os papéis da BM&FBovespa ON subiram 4,39%, as ações do Banco do Brasil ON ganharam 2,68%, Bradesco PN teve alta de 1,08% e Bradesco ON subiu 1,97%. Os papéis do Santander Unit tiveram alta de 2,10% e Itaú Unibanco PN subiu 0,56%.
O destaque de alta no dia foi Braskem PNA que subiu 10,80% para R$ 20,31. A companhia divulgou pela manhã balanço do segundo trimestre, registrando queda de 62,3% no lucro líquido, que ficou em R$ 413 milhões. A companhia também informou queda de 6,1% na dívida líquida no segundo trimestre na comparação com março, para R$ 17,8 bilhões.
De acordo com operadores, o movimento de alta da ação também pode ser resultado de uma operação conhecida como "short squeeze", em que há compra de papéis para cobrir posições vendidas à descoberto. O mesmo movimento pode explicar parte da alta das ações da Eletropaulo, que não fazem parte do Ibovespa. Os papéis PN tiveram valorização de 5,69%.
O Bank of America Merrill Lynch informou em relatório distribuído aos clientes que elevou a recomendação das ações da Eletropaulo de venda para compra, apesar dos problemas enfrentados pela distribuidora, como elevado endividamento e disputas legais. O preço-alvo subiu de R$ 10,50 para R$ 15,50. De acordo com o banco, os múltiplos que medem a relação entre o valor do negócio e a base de ativos regulatórios (EV/RAB) do setor de distribuição subiu de 0,9, em média, no começo deste ano para acima de 1,2, hoje, refletindo as expectativas de fusões e aquisições.
Também subiram, 8,44%, as ações da Light ON e o Bank of America Merrill Lynch informou que a companhia é vista como um dos principais alvos para um movimento de aquisição do setor.
Na ponta oposta, as maiores quedas do dia foram Estácio Participações ON, com baixa de 4,57%, Suzano Papel e Celulose PNA, com queda de 4,62% e Fibria ON, com baixa de 3,01%.
Ontem, a Estácio informou ao mercado o cancelamento das três assembleias de debenturistas marcadas para hoje e que aprovariam a fusão da companhia com a Kroton, por meio da incorporação das ações da primeira pela segunda.
O Credit Suisse cortou o preço-alvo da ação da Suzano de R$ 17 para R$ 12,5 para incorporar os resultados do segundo trimestre além de novas premissas de câmbio, preço de celulose de longo prazo e custo de patrimônio líquido. A recomendação, porém, permanece em "outperform" (equivalente a compra), uma vez que o novo preço-alvo ainda representa uma valorização de 24% em relação ao fechamento de ontem.
Logo pela manhã, o Banco da Inglaterra anunciou que reduziu a taxa de juros, em decisão unânime, de 0,50% para 0,25%, e também elevou o programa de compra de ativos de 375 bilhões de libras para 435 bilhões. A notícia deu fôlego aos ativos de risco no mundo todo.
Outra notícia que foi considerada positiva pelos investidores foi a de que a comissão do impeachment aprovou, por 14 votos a 5, o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável à procedência da acusação que pode levar à cassação do mandato da presidente afastada Dilma Rousseff.
A partir do dia 9, o Plenário do Senado analisa o processo de impeachment. Caso a maioria simples dos senadores (metade mais um dos presentes à sessão) decida pela continuidade do processo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, marcará data para o julgamento final. Se dois terços dos senadores, 54, voltarem pela condenação, Dilma será destituída em definitivo da Presidência da República.
A terceira notícia que agradou os investidores foi a alta no preço do barril do petróleo no mercado internacional. Os contratos de petróleo WTI para setembro subiram 2,7% para US$ 41,93 o barril. Aqui, as ações da Petrobras fecharam o dia em alta. As ações preferenciais da Petrobras subiram 0,92% e os papéis ON tiveram alta de 0,14%.
Também tiveram destaque de alta, as ações do sistema financeiro. Os papéis da BM&FBovespa ON subiram 4,39%, as ações do Banco do Brasil ON ganharam 2,68%, Bradesco PN teve alta de 1,08% e Bradesco ON subiu 1,97%. Os papéis do Santander Unit tiveram alta de 2,10% e Itaú Unibanco PN subiu 0,56%.
O destaque de alta no dia foi Braskem PNA que subiu 10,80% para R$ 20,31. A companhia divulgou pela manhã balanço do segundo trimestre, registrando queda de 62,3% no lucro líquido, que ficou em R$ 413 milhões. A companhia também informou queda de 6,1% na dívida líquida no segundo trimestre na comparação com março, para R$ 17,8 bilhões.
De acordo com operadores, o movimento de alta da ação também pode ser resultado de uma operação conhecida como "short squeeze", em que há compra de papéis para cobrir posições vendidas à descoberto. O mesmo movimento pode explicar parte da alta das ações da Eletropaulo, que não fazem parte do Ibovespa. Os papéis PN tiveram valorização de 5,69%.
O Bank of America Merrill Lynch informou em relatório distribuído aos clientes que elevou a recomendação das ações da Eletropaulo de venda para compra, apesar dos problemas enfrentados pela distribuidora, como elevado endividamento e disputas legais. O preço-alvo subiu de R$ 10,50 para R$ 15,50. De acordo com o banco, os múltiplos que medem a relação entre o valor do negócio e a base de ativos regulatórios (EV/RAB) do setor de distribuição subiu de 0,9, em média, no começo deste ano para acima de 1,2, hoje, refletindo as expectativas de fusões e aquisições.
Também subiram, 8,44%, as ações da Light ON e o Bank of America Merrill Lynch informou que a companhia é vista como um dos principais alvos para um movimento de aquisição do setor.
Na ponta oposta, as maiores quedas do dia foram Estácio Participações ON, com baixa de 4,57%, Suzano Papel e Celulose PNA, com queda de 4,62% e Fibria ON, com baixa de 3,01%.
Ontem, a Estácio informou ao mercado o cancelamento das três assembleias de debenturistas marcadas para hoje e que aprovariam a fusão da companhia com a Kroton, por meio da incorporação das ações da primeira pela segunda.
O Credit Suisse cortou o preço-alvo da ação da Suzano de R$ 17 para R$ 12,5 para incorporar os resultados do segundo trimestre além de novas premissas de câmbio, preço de celulose de longo prazo e custo de patrimônio líquido. A recomendação, porém, permanece em "outperform" (equivalente a compra), uma vez que o novo preço-alvo ainda representa uma valorização de 24% em relação ao fechamento de ontem.
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