Dólar cai pelo 6º dia e bate nova mínima em 13 meses
Uma terça-feira de rali em ativos de risco em todo o mundo garantiu a sexta queda consecutiva do dólar no Brasil, levando a cotação a uma nova mínima em 13 meses.
Mais uma vez a leitura de que o farto capital barato no mundo se traduzirá em mais financiamento a mercados emergentes predominou, justificando a valorização de uma série de divisas. Parte desse capital já estaria ingressando em antecipação à ideia de que o impeachment será confirmado no fim deste mês.
Aqui, o operador de câmbio de um banco estrangeiro diz ter notado presença mais firme de exportadores, buscando travar uma taxa de câmbio melhor antes que o dólar caísse mais. "Para a renda fixa continuo vendo pouco, nada que chame atenção", diz, chamando atenção para a trava política doméstica.
No fechamento, o dólar comercial caiu 0,83%, a R$ 3,1404 - menor patamar de encerramento desde 15 de julho de 2015 (R$ 3,13503). Na mínima, a cotação foi a R$ 3,1279, menor patamar intradia desde 14 de julho do ano passado (R$ 3,11489). Em seis pregões, a moeda acumula perda de 3,98%.
No mercado futuro, em que os negócios vão até as 18h, o dólar para setembro cedia 1,12%, a R$ 3,1645.
Diversas moedas emergentes e de commodities também operam nas máximas. O dólar de Taiwan e o won sul-coreano oscilam nos picos em um ano. O rand sul-africano é cotado nas máximas desde outubro, enquanto os dólares australiano e canadense estão nas máximas desde abril e março de 2016, respectivamente. O índice MSCI de moedas emergentes alcançou o maior nível em um ano.
O BofA Merrill Lynch diz que as moedas emergentes como um todo estão "moderadamente desvalorizadas" em termos reais e comparadas com cesta de divisas ponderadas por relações de comércio exterior. Contudo, o banco afirma evitar posições compradas nesse grupo, devido também à elevada volatilidade das divisas do G-10 - algumas das quais as preferidas para financiamento das operações de "carry trade".
A sexta queda do dólar reforçou as atenções para o Banco Central, que tem mantido o ritmo de ofertas de swaps cambiais reversos a despeito da valorização da taxa de câmbio e do aumento das preocupações com os impactos do real mais forte sobre as transações correntes.
"O Ilan [Goldfajn, presidente do BC] já demonstrou não ser muito fã de intervir no câmbio. Enquanto o dólar cair junto com lá fora acho que o BC tende a manter o ritmo. Se o movimento aqui acelerar, aí vejo um risco maior de reforço nos leilões", diz o gerente de câmbio da Treviso, Reginaldo Galhardo.
Mais uma vez a leitura de que o farto capital barato no mundo se traduzirá em mais financiamento a mercados emergentes predominou, justificando a valorização de uma série de divisas. Parte desse capital já estaria ingressando em antecipação à ideia de que o impeachment será confirmado no fim deste mês.
Aqui, o operador de câmbio de um banco estrangeiro diz ter notado presença mais firme de exportadores, buscando travar uma taxa de câmbio melhor antes que o dólar caísse mais. "Para a renda fixa continuo vendo pouco, nada que chame atenção", diz, chamando atenção para a trava política doméstica.
No fechamento, o dólar comercial caiu 0,83%, a R$ 3,1404 - menor patamar de encerramento desde 15 de julho de 2015 (R$ 3,13503). Na mínima, a cotação foi a R$ 3,1279, menor patamar intradia desde 14 de julho do ano passado (R$ 3,11489). Em seis pregões, a moeda acumula perda de 3,98%.
No mercado futuro, em que os negócios vão até as 18h, o dólar para setembro cedia 1,12%, a R$ 3,1645.
Diversas moedas emergentes e de commodities também operam nas máximas. O dólar de Taiwan e o won sul-coreano oscilam nos picos em um ano. O rand sul-africano é cotado nas máximas desde outubro, enquanto os dólares australiano e canadense estão nas máximas desde abril e março de 2016, respectivamente. O índice MSCI de moedas emergentes alcançou o maior nível em um ano.
O BofA Merrill Lynch diz que as moedas emergentes como um todo estão "moderadamente desvalorizadas" em termos reais e comparadas com cesta de divisas ponderadas por relações de comércio exterior. Contudo, o banco afirma evitar posições compradas nesse grupo, devido também à elevada volatilidade das divisas do G-10 - algumas das quais as preferidas para financiamento das operações de "carry trade".
A sexta queda do dólar reforçou as atenções para o Banco Central, que tem mantido o ritmo de ofertas de swaps cambiais reversos a despeito da valorização da taxa de câmbio e do aumento das preocupações com os impactos do real mais forte sobre as transações correntes.
"O Ilan [Goldfajn, presidente do BC] já demonstrou não ser muito fã de intervir no câmbio. Enquanto o dólar cair junto com lá fora acho que o BC tende a manter o ritmo. Se o movimento aqui acelerar, aí vejo um risco maior de reforço nos leilões", diz o gerente de câmbio da Treviso, Reginaldo Galhardo.
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