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Mercado externo anima investidores e Bovespa fecha em alta

11/08/2016 17h41

O desempenho positivo dos ativos nos mercados internacionais e a divulgação de balanços trimestrais de empresas brasileiras determinaram o movimento de alta do Ibovespa. O principal indicador da bolsa de valores subiu 2,42% para 58.300 pontos e movimentou R$ 5,9 bilhões. "É uma euforia global", diz Christian Laubenheimer, da Platinum Investimentos.

No mercado externo, os destaques do dia ficaram com as altas das bolsas americanas, que fecharam nas máximas históricas. O S&P 500 fechou em alta de 0,47%, o Nasdaq subiu 0,46% e o Dow Jones ganhou 0,64%. O preço internacional do barril do petróleo também fechou em alta. O contrato de petróleo do tipo WTI para setembro subiu 4,3% a US$ 43,49 o barril. Já o contrato do tipo Brent para outubro teve alta de 4,52% a US$ 46,04 o barril.

Aqui, as ações da Petrobras fecharam em alta, acompanhando o movimento do petróleo. As ações Petrobras PN subiram 4,67% e Petrobras ON ganharam 3,95%. Logo mais, a estatal de petróleo divulga o resultado financeiro do segundo trimestre. De acordo com a média das estimativas dos analistas ouvidos pelo Valor, a Petrobras pode atingir um lucro de R$ 1,9 bilhão no segundo trimestre, o que representaria um aumento de mais de três vezes em relação ao mesmo período de 2015.

Outra ação com destaque de alta foi Banco do Brasil, cujos papéis ordinários subiram 5,65%. A instituição financeira registrou lucro líquido ajustado de R$ 1,8 bilhão no segundo trimestre, queda de 18% sobre o segundo trimestre do ano passado. Apesar do resultado mais fraco, os investidores gostaram da entrevista concedida pelo presidente da instituição, Paulo Caffarelli. Ele disse que a inadimplência terá ligeira melhora no segundo semestre e estabilidade a partir de 2017. Analistas também veem como positiva a provisão de 100% de "um grande cliente corporativo de sua carteira no exterior", que acreditam tratar-se da Sete Brasil.

As ações da Rumo Logística lideraram as altas do Ibovespa. Os papéis subiram 9,54% depois que a empresa anunciou que teve prejuízo atribuível aos sócios de R$ 35,4 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro de R$ 29,4 milhões no mesmo período do ano anterior. A alavancagem da Rumo, medida pela relação entre dívida líquida sobre Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 19,7% no segundo trimestre sobre o primeiro, e fechou o período em 3,99 vezes.

Na ponta oposta, as maiores quedas do dia ficaram com Smiles ON, com baixa de 1,90%, Marfrig ON, com queda de 0,72% e Cosan ON com baixa de 0,29%. A Smiles teve lucro líquido de R$ 123,6 milhões, ganho de 38,2% superior ao apurado no mesmo período do ano anterior. A Cyrela reportou eu seu lucro líquido teve queda de 62,1% no segundo trimestre, na comparação com mesmo período do ano anterior, para R$ 45 milhões. Já a Marfrig registrou prejuízo líquido de R$ 131,9 milhões no segundo trimestre do ano anterior.

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