Dólar opera em alta e é negociado na casa de R$ 3,21
O dólar comercial chega ao fim da primeira hora de negócios em alta. A moeda americana estava a R$ 3,2138, elevação de 0,24%, às 9h52.
Segundo profissionais, esse movimento pode ser explicado pelo fato de que, na semana passada, reagindo ao reforço das atuações do Banco Central (BC), o real teve um desempenho inferior a de seus pares. Agora, com a volta ao ritmo mais brando de oferta de swaps reversos (que equivalem a uma compra de dólar no mercado futuro), o mercado segue fazendo ajustes.
Mas especialistas também citam declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, à revista Veja, nas quais ele contraria a ideia de que o governo está muito preocupado com a recente valorização cambial e seus efeitos sobre o setor produtivo. Meirelles afirma que "a experiência mostra que o dólar mais baixo beneficia os investimentos no setor produtivo, ao favorecer a importação de máquinas, equipamentos e tecnologia." Já o setor exportador, que é prejudicado pelo fortalecimento do real, "representa um porcentual relativamente pequeno na economia brasileira. O seu efeito na retomada é limitado", afirmou o ministro.
Ao ser questionado sobre as afirmações feitas recentemente pelo presidente interino, Michel Temer, de que o governo teria recebido reclamações de empresários preocupados com o desempenho do câmbio, o que gerou especulações no mercado a respeito de que tipo de medida poderia vir a ser tomada para conter os ganhos do real, Meirelles voltou a afirmar que "o câmbio é flutuante". "Tentativas de diversos países de controlar o câmbio foram malsucedidas. O Brasil precisa trabalhar para ser mais competitivo e não depender necessariamente de uma moeda desvalorizada para vencer o mercado internacional", disse Meirelles.
No exterior, o dólar subia 0,46% ante a lira, ganhava 0,27% em relação ao peso mexicano e avançava 0,48% na comparação ao rand.
Segundo profissionais, esse movimento pode ser explicado pelo fato de que, na semana passada, reagindo ao reforço das atuações do Banco Central (BC), o real teve um desempenho inferior a de seus pares. Agora, com a volta ao ritmo mais brando de oferta de swaps reversos (que equivalem a uma compra de dólar no mercado futuro), o mercado segue fazendo ajustes.
Mas especialistas também citam declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, à revista Veja, nas quais ele contraria a ideia de que o governo está muito preocupado com a recente valorização cambial e seus efeitos sobre o setor produtivo. Meirelles afirma que "a experiência mostra que o dólar mais baixo beneficia os investimentos no setor produtivo, ao favorecer a importação de máquinas, equipamentos e tecnologia." Já o setor exportador, que é prejudicado pelo fortalecimento do real, "representa um porcentual relativamente pequeno na economia brasileira. O seu efeito na retomada é limitado", afirmou o ministro.
Ao ser questionado sobre as afirmações feitas recentemente pelo presidente interino, Michel Temer, de que o governo teria recebido reclamações de empresários preocupados com o desempenho do câmbio, o que gerou especulações no mercado a respeito de que tipo de medida poderia vir a ser tomada para conter os ganhos do real, Meirelles voltou a afirmar que "o câmbio é flutuante". "Tentativas de diversos países de controlar o câmbio foram malsucedidas. O Brasil precisa trabalhar para ser mais competitivo e não depender necessariamente de uma moeda desvalorizada para vencer o mercado internacional", disse Meirelles.
No exterior, o dólar subia 0,46% ante a lira, ganhava 0,27% em relação ao peso mexicano e avançava 0,48% na comparação ao rand.
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