Dólar fecha em queda após dados fracos da inflação nos EUA
O dólar fechou em queda frente ao real acompanhando o movimento no exterior, sustentado por dados mais fracos da inflação nos Estados Unidos, que reduziram a preocupação com uma alta da taxa básica de juros americana no curto prazo.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% no mês, com ajuste sazonal, em linha com a expectativa dos analistas. Já o núcleo do CPI, que exclui alimentos e alimentos e bebidas, subiu 0,1%, abaixo da estimativa do mercado que era de avanço de 0,2%.
Os dados deram suporte para a alta da moedas emergentes frente ao dólar.
No mercado local, o dólar comercial caiu 0,72% para R$ 3,1826, enquanto o contrato futuro para novembro recuava 0,64% para R$ 3,192.
O mercado espera que a adesão ao programa de regularização de recursos não declarados e mantidos no exterior pode aumentar o fluxo no mercado local e ajudar a promover uma valorização adicional do real.
O projeto que altera o texto da Lei de Repatriação foi arquivado e continua valendo as normas em vigor. Assim, o prazo final para adesão ao programa encerra em 31 de outubro. "Algum impacto desse programa para o câmbio deve acontecer, mas é impossível estimar o tamanho e o volume de fluxo que deve entrar no Brasil por conta disso, uma vez que quem aderir ao programa não necessariamente deve trazer os recursos do exterior e pode usar o dinheiro disponível no mercado local para pagar a multa e regularizar a situação", diz Alberto Ramos, diretor de pesquisas econômicas do Goldman Sachs para a América Latina.
A Receita Federal já recebeu mais de R$ 13 bilhões de recursos oriundos da adesão ao programa de repatriação e o governo estima arrecadar R$ 50 bilhões. Para regularizar o dinheiro que estava no exterior é preciso pagar imposto (alíquota de 15%) e multa (mais 15%) e os recursos precisam ser de origem lícita.
"O mercado espera que esse fluxo se concentre mais nas duas próximas semanas. E se houver uma valorização rápida do real, com o dólar caindo abaixo de R$ 3,15, o BC pode ampliar a atuação, mas só se a moeda brasileira se descolar dos seus pares", diz Braga.
Para Ramos, do Goldman, se houver um fluxo significativo que possa ter um impacto relevante para o câmbio, o BC pode esterilizar esses recursos comprando dólares para aumentar as reservas internacionais ou mesmo ampliando o volume de compra de swaps cambiais reversos.
Hoje o BC vendeu 5 mil contratos de swap cambial reverso, operação equivalente a uma compra de US$ 250 milhões no mercado futuro.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% no mês, com ajuste sazonal, em linha com a expectativa dos analistas. Já o núcleo do CPI, que exclui alimentos e alimentos e bebidas, subiu 0,1%, abaixo da estimativa do mercado que era de avanço de 0,2%.
Os dados deram suporte para a alta da moedas emergentes frente ao dólar.
No mercado local, o dólar comercial caiu 0,72% para R$ 3,1826, enquanto o contrato futuro para novembro recuava 0,64% para R$ 3,192.
O mercado espera que a adesão ao programa de regularização de recursos não declarados e mantidos no exterior pode aumentar o fluxo no mercado local e ajudar a promover uma valorização adicional do real.
O projeto que altera o texto da Lei de Repatriação foi arquivado e continua valendo as normas em vigor. Assim, o prazo final para adesão ao programa encerra em 31 de outubro. "Algum impacto desse programa para o câmbio deve acontecer, mas é impossível estimar o tamanho e o volume de fluxo que deve entrar no Brasil por conta disso, uma vez que quem aderir ao programa não necessariamente deve trazer os recursos do exterior e pode usar o dinheiro disponível no mercado local para pagar a multa e regularizar a situação", diz Alberto Ramos, diretor de pesquisas econômicas do Goldman Sachs para a América Latina.
A Receita Federal já recebeu mais de R$ 13 bilhões de recursos oriundos da adesão ao programa de repatriação e o governo estima arrecadar R$ 50 bilhões. Para regularizar o dinheiro que estava no exterior é preciso pagar imposto (alíquota de 15%) e multa (mais 15%) e os recursos precisam ser de origem lícita.
"O mercado espera que esse fluxo se concentre mais nas duas próximas semanas. E se houver uma valorização rápida do real, com o dólar caindo abaixo de R$ 3,15, o BC pode ampliar a atuação, mas só se a moeda brasileira se descolar dos seus pares", diz Braga.
Para Ramos, do Goldman, se houver um fluxo significativo que possa ter um impacto relevante para o câmbio, o BC pode esterilizar esses recursos comprando dólares para aumentar as reservas internacionais ou mesmo ampliando o volume de compra de swaps cambiais reversos.
Hoje o BC vendeu 5 mil contratos de swap cambial reverso, operação equivalente a uma compra de US$ 250 milhões no mercado futuro.
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